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Saúde e Educação são os setores mais afetados pela greve na Madeira

Data de publicação
24 Outubro 2025
11:41

Os setores da saúde e da educação são os mais afetados pela greve geral de trabalhadores da administração pública hoje na Madeira, indicou o coordenador da União dos Sindicatos da Região Autónoma (USAM), apontando para “valores interessantes” de adesão.

Alexandre Fernandes explicou que os sindicatos não dispõem ainda de números precisos, mas considerou que a adesão à greve é “interessante”, apesar de ter havido “algumas tentativas de governantes e outros dirigentes” para desmobilizar os trabalhadores.

O coordenador da USAM falava em frente ao edifício principal do Governo Regional da Madeira (PSD/CDS-PP), no centro do Funchal, onde dezenas de dirigentes sindicais estiveram hoje concentrados em protesto, no âmbito da greve geral na administração pública.

“Iniciámos a jornada de luta à meia-noite e já tivemos, sobretudo na Câmara do Funchal, na limpeza urbana, um valor na casa dos 67%, que consideramos uma boa adesão”, disse Alexandre Fernandes, explicando, no entanto, que na maioria dos setores, nomeadamente na saúde, educação e administração local, não há ainda números definitivos, mas “há valores muito interessantes de adesão”.

A greve geral de trabalhadores da administração pública foi convocada pela Frente Comum, que representa 29 sindicatos de todos os setores da administração pública, e à qual aderiram o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), e a Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira (APIT)

Os trabalhadores exigem a valorização das suas carreiras, aumento dos salários, defesa dos serviços públicos, reposição do vínculo público e revogação do sistema de avaliação de desempenho (SIADAP).

A Frente Comum acusa o Governo de degradar as condições de trabalho e de desinvestir nos serviços públicos.

Na Madeira, o Serviço de Saúde da Região Autónoma (Sesaram) alertou os utentes para eventuais condicionamentos na prestação de alguns serviços dos cuidados de saúde primários e hospitalares devido à greve e recomendou o contacto prévio com os serviços para confirmar a viabilidade do atendimento.

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