Joaquim Camacho, presidente da Casa do Povo da Boaventura, usou da palavra no Fórum ‘São Vicente Social’ que decorre, esta manhã, na Escola Agrícola da Madeira para relevar algumas das valências, projetos e atividades sociais levadas a cabo pela instituição sobretudo na área social.
O responsável começou por destacar o papel “fulcral” da casa do povo que lidera no que respeita ao desenvolvimento local, nomeadamente no apoio às populações. A este propósito, lembrou o acordo estabelecido com o Instituto de Segurança Social, a 1 de fevereiro de 1999, que deu início à valência de centro de dia permitindo a criação de condições à instituição de poder desenvolver um “trabalho fundamental” com a população menos jovem da freguesia.
Neste momento, encontram-se inscritos 25 utentes no centro de dia da casa do povo. Refira-se que, desde 19 de dezembro de 2022, a Casa do Povo de Boaventura encontra-se equiparada a uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
Na sua alocução, Joaquim Camacho apresentou um vasto leque de atividades desenvolvidas neste âmbito como o projeto ‘Memória Cognitiva’, espaço onde os utentes são estimulados de modo a manter, prevenir e/ou recuperar capacidades cognitivas ou motoras.
Falou também do projeto ‘Sénior Spa’, que é financiado pela CMSV, e que consiste em dar massagens aos munícipes com idades igual ou superior a 65 anos; do Grupo de Karaté da Casa do Povo, Grupo Coral das Casa do Povo de Boaventura, dinamização da Biblioteca Municipal e entrega de refeições.
Além disso, em termos das atividades desenvolvidas ao longo do ano, o presidente da casa do povo realçou diversas atividades e eventos culturais, nomeadamente o Encontro de Romarias, o Baile de Carnaval, a Feira das Sopas do Campo, entre outras iniciativas. Nos tempos de covid-19, recordou ainda, a Casa do Povo e a Junta de Freguesia de Boaventura decidiram criar um grupo de trabalho para realizar um levantamento de todas as pessoas da freguesia com 60 ou mais anos, sendo que, após este levantamento, foram sinalizadas as pessoas que viviam sozinhas ou apresentavam maior vulnerabilidade e tinham maior carência de apoio, tendo sido disponibilizada uma linha telefónica para que as pessoas pudessem usar caso fosse necessário.
Ademais, foram criadas duas equipas com dois elementos cada para percorrer a freguesia e realizar uma visita às pessoas sinalizadas.