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Rafaela Fernandes alerta para necessidade de rever regras e reforçar cooperação na investigação oncológica

Data de publicação
06 Novembro 2025
9:48

A deputada Rafaela Fernandes, PSD, elogiou esta quinta-feira, na Assembleia Legislativa da Madeira, a intervenção da colega de bancada, Joana Silva, sublinhando a importância dos temas da prevenção da doença e da organização dos cuidados de saúde primários.

“Em boa hora trouxe os dois temas que mais caracterizam as dificuldades do Serviço Nacional e do Serviço Regional de Saúde, que é a verdadeira vocação da Medicina Geral e Familiar no contexto da prevenção da doença”, afirmou Rafaela Fernandes, dirigindo-se à deputada Joana Silva.

A deputada social-democrata questionou se não será necessário rever algumas regras que condicionam o funcionamento da Medicina Geral e Familiar, nomeadamente no que toca “à composição das listas de médicos de família”.

Segundo Rafaela Fernandes, podem existir situações de bloqueio nas listas de utentes, provocadas por pessoas “que recorrem ao setor privado” ou que “nem sequer vivem no país”, mas que “continuam a ocupar lugares” nos registos dos médicos de família. Para a parlamentar, esta realidade “deve ser bem explicada e explicitada”, pois pode estar a distorcer o planeamento e a dificultar o acesso de quem efetivamente necessita de cuidados.

A deputada salientou ainda que a prevenção em saúde não depende apenas dos médicos de Medicina Geral e Familiar, mas também do contributo de outros profissionais, “como psicólogos, enfermeiros de família e nutricionistas”, que desempenham um papel fundamental na promoção de estilos de vida saudáveis.

Rafaela Fernandes destacou o empenho dos jovens médicos que têm escolhido esta especialidade e lembrou que a Região já apresenta uma “cobertura quase total” de médicos de família. Ainda assim, questionou “como é que se pode caminhar para efetivar ainda mais a medicina preventiva”.

Na parte final da sua intervenção, a deputada abordou as doenças oncológicas, pedindo informação sobre o desenvolvimento da consulta genética que começou a ser realizada no Serviço Regional de Saúde. Sublinhou também a importância da investigação colaborativa internacional, afirmando que “Portugal não sobrevive sozinho” neste domínio e que “é essencial trabalhar em rede com outros países” para avançar na prevenção e no tratamento do cancro.

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