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PS defende estratégia responsável de relançamento da economia do Porto Santo

JM-Madeira

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Data de publicação
06 Fevereiro 2021
15:02

O deputado Miguel Brito considera que deve existir um compromisso total do Governo Regional e da Câmara Municipal do Porto Santo no apoio à população e às empresas locais que vise acautelar e presente e relançar a economia no pós-pandemia.

Em conferência de imprensa realizada por via eletrónica, o parlamentar socialista à Assembleia Legislativa da Madeira defendeu a necessidade de implementar uma estratégia responsável e estrutural que vise de facto salvaguardar a população durante e depois do período pandémico.

Miguel Brito revela que "as pessoas no Porto Santo sentem o futuro hipotecado e como não sabemos quando vai acabar a pandemia há esta incerteza na vida", situação que se deve ao aumento do desemprego.

Assim, considera que a pandemia expôs os problemas económicos e sociais que já existiam na ilha, fortemente dependente do turismo sazonal.

Miguel Brito considera assim que é necessário "um compromisso total do governo e do município numa planificação responsável de estratégia que vise uma recuperação sustentada da principal atividade económica desta ilha, o Turismo".

"Porque o Porto Santo não pode ficar para trás neste outro mundo diferente que vamos viver no pós-pandemia", frisou.

O deputado sublinha que "o apoio social no imediato é fundamental para ajudar as pessoas e as empresas, mas não basta reagir no presente. É preciso não continuar a deixar arruinar o investimento estrutural e físico que foi feito no passado e definir prioridades para recomeçar no turismo, pois é fundamental para o crescimento económico das empresas locais e dos rendimentos das famílias".

Miguel Brito lembra que "a ilha não tem e tudo indica que não virá a ter um surto violento de Covid", assim, considera que "a criação de uma espécie de bolha turística sanitária no Atlântico, livre de covid", seria benéfico para o Porto Santo pois permitiria dinamizar a economia local, fortemente fustigada pelos efeitos pandemia.

Por outro lado, Miguel Brito aponta que "não se vê da parte do atual governo, nem do município, decisões políticas que se aproximem das necessidades do Porto Santo para a recuperação económica".

"Continua a faltar a vontade política e projetos credíveis. E exigimos desde já a implementação de um programa de promoção local, algo que continua a não aparecer por inércia do poder local", concluiu.

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