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PS exige esclarecimentos sobre a “sistemática e inaceitável” falta de medicamentos na Região

Data de publicação
27 Dezembro 2024
12:30

O PS-Madeira considera “inaceitável” a “sistemática rutura de medicamentos na farmácia hospitalar”, alertando que esta situação resulta “de má gestão e mau planeamento por parte do Governo Regional” e que isso “põe em causa os tratamentos de que muitas pessoas necessitam, inclusive para doenças do foro oncológico”.

Esta manhã, o Grupo Parlamentar do PS-M esteve reunido com o Núcleo Regional da Liga Portuguesa Contra o Cancro, tendo esta questão sido um dos assuntos discutidos, com Paulo Cafôfo a adiantar que os socialistas já solicitaram esclarecimentos sobre esta matéria ao secretário regional da Saúde e Proteção Civil.

Na ocasião, o líder socialista salientou que “a saúde é uma das grandes prioridades do PS-M”, tendo, por isso, manifestado a sua “preocupação em relação às continuadas falhas do Sistema Regional de Saúde no fornecimentos de fármacos aos doentes”.

O presidente dos socialistas madeirenses criticou a postura do Governo Regional, que tem vindo a “dar muitas desculpas” para esta lacuna, “entre as quais atrasos nos fornecedores, problemas na distribuição e, até, a inoperacionalidade do aeroporto da Madeira”. “A verdade é que, durante tanto tempo – e são vários anos –, há sempre rutura de stock e falta de medicamentos, pondo em causa a saúde das pessoas”, disse, considerando “inaceitável que os tratamentos destes doentes fiquem comprometidos”.

Paulo Cafôfo deu conta que o Grupo Parlamentar do PS já solicitou esclarecimentos a Pedro Ramos, secretário com a tutela da Saúde, pedindo os relatórios da farmácia do hospital relativos aos últimos quatro anos, bem como as prescrições de medicamentos, contrabalançando a necessidade dos mesmos com o seu efetivo fornecimento aos utentes, “para verificar aquilo que se passa com esta má gestão e mau planeamento dos fármacos, muitos deles para doenças oncológicas”.

Conforme alertou o presidente do PS-M, estas pessoas “já se encontram tão fragilizadas devido à doença” e “não podem, continuadamente, estar expostas a estas lacunas que interferem nos seus tratamentos”.

Paulo Cafôfo aproveitou ainda para enaltecer o trabalho que o Núcleo Regional da Liga Portuguesa Contra o Cancro tem vindo a desenvolver, quer no apoio aos doentes, quer aos seus familiares.

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