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PCP apela à mobilização para a Greve Geral de 11 de dezembro

Data de publicação
20 Novembro 2025
16:53

O PCP realizou hoje uma ação de contacto com os trabalhadores do SESARAM, sublinhando a urgência de defender o Serviço Regional de Saúde e de valorizar todos os profissionais que nele exercem funções. Junto ao Hospital Dr. Nélio Mendonça, o dirigente do PCP, Ricardo Lume, citado em comunicado de imprensa, destacou que “os trabalhadores da saúde estão cansados de esperar pelas soluções há muito prometidas pelo Governo Regional.”

Segundo Ricardo Lume, “ano após ano as promessas ficam por cumprir enquanto as condições de trabalho se degradam. Esta é uma situação insustentável para quem assegura, diariamente, o funcionamento do serviço público de saúde na Região Autónoma da Madeira.

Os trabalhadores e as suas estruturas representativas continuam a lutar pela valorização das carreiras, pela melhoria das condições de trabalho, pela dignificação profissional, pela contratação de mais trabalhadores e pela defesa do Serviço Regional de Saúde.

Entre muitos exemplos, destaca-se que os Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica esperam há mais de quatro anos pelo Decreto Legislativo Regional que atualiza a sua carreira. Os enfermeiros continuam a exigir que o Governo Regional cumpra o compromisso anunciado em 2024 de admitir 200 novos profissionais, bem como a aplicação da norma que garanta a atribuição excecional de 4 pontos no biénio 2023/2024 para todos os enfermeiros do SESARAM e EPERAM, sem discriminações.

Os Assistentes Operacionais e os Técnicos Auxiliares de Saúde denunciam a falta de valorização profissional, a desigualdade nas condições de trabalho e os baixos salários persistentes. Também os médicos continuam a reivindicar dignidade na carreira e condições justas no exercício da profissão. A falta de recursos humanos, horários desregulados e trabalho extraordinário não pago são problemas transversais a todas as áreas do SESARAM.

Muitas unidades e serviços funcionam permanentemente em regime de serviços mínimos, ou até abaixo desses níveis, devido à crónica falta de trabalhadores. O reconhecimento destes profissionais não pode limitar-se a aplausos ou a discursos ocasionais de quem, ao longo de anos, desvalorizou carreiras, salários e condições de trabalho, impondo ritmos intensos e recorrendo a trabalho extraordinário não pago ou não compensado.”

Ricardo Lume reafirmou que “o PCP está solidário com a luta dos trabalhadores da saúde na Região Autónoma da Madeira e saúda o movimento sindical pelo trabalho desenvolvido em defesa do Serviço Regional de Saúde, da valorização das carreiras e da melhoria das condições de quem trabalha. Só assim será possível garantir um melhor serviço público de saúde para toda a população.

O PCP apela a todos os trabalhadores do setor da saúde a participarem massivamente na Greve Geral do próximo dia 11 de dezembro, um momento decisivo para rejeitar os retrocessos impostos pelo pacote laboral, afirmar direitos, exigir respeito e conquistar as soluções que há demasiado tempo são adiadas.”

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