Paulo Alves, confirmado como candidato do Juntos pelo Povo (JPP) à Câmara Municipal de Santa Cruz, sublinha que a sua candidatura resulta de um “processo interno democrático” e visa dar continuidade ao projeto iniciado em 2013, quando o partido conquistou o município.
Questionado pela JMFM sobre o desagrado manifestado por alguns setores relativamente à sua escolha, Paulo Alves respondeu que as críticas provêm sobretudo das redes sociais, pedindo atenção à origem e motivações desses comentários. “Devem ver primeiro quem está a comentar e que ligações têm às pessoas envolvidas”, afirmou, acrescentando que muitas das críticas não são fundamentadas e resultam de afinidades pessoais ou da exposição pública de outras figuras.
As críticas referem-se ao facto de Élia Ascensão, atual vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, não ser a escolha do partido para as próximas eleições, sendo que muitos a viam como a candidata natural e a mais indicada para a obtenção de uma reeleição do JPP, agora que Filipe Sousa está de saída e a caminho da Assembleia da República, onde o partido fará a sua estreia.
Paulo Alves, atual presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz, salientou que a decisão foi tomada por órgãos representativos dos militantes, primeiro através de votação na secção local de Santa Cruz e depois ratificada pela Comissão Política do partido. “Foi a maioria dos militantes que considerou que Paulo Alves era o candidato ideal”, frisou.
Lembrando que esteve na génese do movimento que deu origem ao JPP, fundado em 2009, Paulo Alves afirmou que se propõe continuar o percurso iniciado por Filipe Sousa. “O objetivo é dar seguimento ao projeto JPP que está a liderar Santa Cruz desde 2013”, sublinhou.