O PAN Madeira sublinhou hoje “a necessidade de medidas urgentes e estruturais para responder aos desafios que a classe dos enfermeiros enfrenta”.
“A criação de incentivos para a fixação de profissionais, sobretudo em áreas carenciadas, como é o caso do Porto Santo”, é defendida por esta força política, que recorda que é também necessário “pensar a longo-prazo e ter em conta que está previsto a perda de cerca de 400 profissionais até 2030”.
Citada em comunicado, Mónica Freitas recorda “a promessa de contratação do Governo Regional de 200 enfermeiros/as”, que “não foi cumprida, ficando pelos 80 sendo que na realidade apenas cerca de 50 são efetivamente são novos trabalhadores/as”.
A cabeça de lista do PAN às legislativas regionais de 23 de março, defende ainda que a “fixação e valorização de profissionais passa também por gerar benefícios e permitir a conciliação da vida profissional e familiar”.
”Neste sentido defendemos a integração de creches nas unidades hospitalares, como se faz em outros países. Outra alternativa são apoios para pagamento dos ATL’s. Isto permitiria diminuir as baixas de pessoal em meses críticos como os de agosto, por exemplo”, lê-se na mesma nota, que salienta que “outras formas de valorizar os profissionais é reconhecer os/as enfermeiros/as especialistas, abrindo concursos para estas posições, algo que não acontece desde 2019.”
A posição do partido foi retirada através de um comunicado de imprensa, emitido na sequência de uma reunião mantida ontem, dia 12 de fevereiro, com a delegação regional da Ordem dos Enfermeiros.