Esta foi uma das deliberações resultantes da reunião da Câmara Municipal do Funchal. A outra consubstancia-se no retomar das festas natalícias direcionadas aos filhos dos funcionários da autarquia.

O presidente da autarquia, Pedro Calado, informou os jornalistas de que o alargamento do prazo da obra do matadouro se deveu a atrasos no fornecimento dos equipamentos o que, por conseguinte, levou os empreiteiros - incumbidos de realizar esta empreitada -, a solicitar um alargamento.

A autarquia anuiu, ficando estipulado o prazo de execução para 31 de março de 2022. Lembrar que, anteriormente, o prazo previsto era até final deste ano. "Aquela obra era para estar terminada no final deste ano, mas tem acontecido sucessivos atrasos no fornecimento do equipamento e pediram-nos para fazer a prorrogação", confirmou o edil, acrescentando que a Câmara tem vindo a sensibilizar todos os fornecedores para o escrupuloso cumprimento das datas.

O presidente da CMF frisou que esta se trata de uma empreitada cujo controlo, no decorrer dos trabalhos, deveria ter sido maior no sentido de precaver estas situações.

Porém, acabou por consentir o adiamento, até porque, sustenta, "não posso é correr o risco de chegarmos aqui a três meses da obra e termos a obra do matadouro parada, porque as entidades não conseguem fazer o fornecimento de equipamentos".

"Estamos a falar num adiamento de 90 dias, algo que é atendível e percetível não podem é haver penalizações para a Câmara. Nas obras púbicas não se pode é estar a pedir sucessivamente pedidos de adiamento de três, seis, doze, ou 18 meses. Isso é que não", acrescentou.

Lembrar que esta obra representa um investimento global na ordem dos 5 milhões de euros e é cofinanciada pelo Turismo de Portugal.

Salientar igualmente que a mesma decorre da anterior presidência, liderada por Miguel Silva Gouveia.

Já a 2.ª deliberação, note-se, trata-se do retomar "de um apoio social para os serviços sociais da Câmara para que se permita este ano fazer ou retomar novamente as festas de Natal para os filhos dos funcionários da Câmara Municipal do Funchal", explanou Pedro Calado.

A Coligação Confiança, apesar de ter optado por fazer cair este ‘habitué’ no decorrer da sua presidência, "votou favoravelmente à atribuição de prendas de natal aos filhos dos funcionários da Câmara", informou Miguel Silva Gouveia.

À margem destes assuntos, o presidente Pedro Calado, fez saber que até ao fim do dia de hoje espera ter fechado com a sua equipa o 'dossiê' Noite do Mercado, nomeadamente os moldes nos quais se vai realizar a típica festa e remete declarações a esse propósito para o dia de amanhã.

Romina Barreto