O coordenador regional da Nova Direita vai questionar o futuro Executivo camarário do Funchal sobre os horários de encerramento de animação noturna no centro da cidade, pois no seu entender é necesário defender “aqueles que criaram e ainda criam postos de trabalho”.
Paulo Azevedo defende que seja reposta “justiça e equilíbrio na noite madeirense” e não entende o porquê da redução recente de horários, “quando o turismo é cada vez mais jovem e procura cada vez mais animação noturna”.
O cabeça de lista do partido à Câmara Municipal nas últimas Eleições Autárquicas considera que a retirada de uma hora de funcionamento não resultou naquelas que diz serem as zonas mais críticas (Zona Velha e Rua das Fontes), acrescentando que há “mais ocorrências e mais graves”.
Para Paulo Azevedo a falta de segurança “não se deve aos bares mas sim à falta de PSP nas ruas e ao mau planeamento da Câmara Municipal do Funchal”.
“O porquê da rua mais segura do Funchal, a Rua da alfândega ter sido o alvo desta lei inconstitucional. Não terão sido os lobbies? Estamos em estado de emergência? Depois das 23h00 não se pode comprar nada nas bombas de gasolina? Se existe uma lei, mesmo inconstitucional, o porquê de ter sido aplicada de formas diferentes na cidade? Onde está o direito de igualdade?”, questiona.
“Os números do turismo são incríveis com aumentos ano após ano, com cada vez mais jovens à procura duma experiência. Qual o sentido de castrar um dos pontos mais fortes da nossa linda ilha?”, interroga ainda Paulo Azevedo.
“Sendo o turismo a nossa maior fonte de rendimento será que devemos sacrificar os empresários que investem há anos na ilha em prol de alguns ‘amigos’ com alojamentos locais que se queixam de ruído?”, aponta, acrescentando ainda que a maioria do PSD na Câmara Municipal “só vai piorar a vida dos empresários da capital da Madeira”.