“Não são os partidos que governam, são as pessoas”, afirma o Juntos Pelo Povo (JPP), considerando que são também as pessoas que fazem os projetos em coletivo e não os partidos.
“Por isso, revela-se necessário acreditar num novo e arejado projeto cívico, num novo governo com homens e mulheres do povo. Gente com experiência, com mérito, com competência e com responsabilidade para gerir o dinheiro dos madeirenses, de todos nós”, realça o partido, entendendo que nas eleições que se avizinham é necessário um novo governo.
O partido considera ser necessária uma “nova esperança” que coloque no topo das prioridades a construção urgente de mais habitação; que baixe o preço das casas niveladas de acordo com os ordenados dos madeirenses; que garanta um futuro promissor aos jovens na sua própria terra; que impeça a classe média de descer ao patamar da pobreza; que fortaleça as empresas familiares; que ajude os reformados com pensões baixas e reduza drasticamente o elevado custo de vid
“É claro que defendemos menos Estado, mas o Estado tem de estar atento a todas as distorções monopolistas, pois elas impedem que os madeirenses possam viver com mais qualidade de vida.É seguro, é palavra de compromisso, que vamos usar o dinheiro dos madeirenses para baixar o custo de vida, para construir casas a todo o vapor para os jovens casais e classe média e não para financiar o PSD, tal como provou recentemente o Ministério Público”, sustenta.
O JPP argumenta ainda que é “preciso limpar definitivamente” todos os esquemas de corrupção.“Aliás, leia-se o despacho de indiciação onde, no artigo 382, refere que no dia de Reis de 2023, Miguel Albuquerque participou numa reunião na Quinta Vigia para, alegadamente, usar o dinheiro dos Madeirenses para financiar a campanha e o seu PSD: ‘No dia 06/01/2023, Humberto Drumond esteve presente numa reunião realizada na Quinta Vigia, residência oficial do Presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira, na qual participaram, entre outros indivíduos, Miguel Albuquerque, Presidente do Governo Regional da Madeira, e Medeiros Gaspar, Chefe do Gabinete do Presidente do Governo Regional da Madeira, na qual terão sido conversadas formas de financiamento do partido, tendo em vista a campanha eleitoral (cfr. sessão n.º 13541, do alvo 128127040, transcrita a fls. 176 do Apenso III, sessão n.º 13551, do alvo 128127040, transcrita a fls. 177 do Apenso III)’”.
O JPP recorda, também, que Eduardo Dâmaso, no Correio da Manhã, do dia 7 de fevereiro, escreveu a propósito da reviravolta do caso que envolve Pedro Calado, “aquilo que alguma imprensa regional tem medo de opinar, por medo ou por omissão, como se fossemos todos tapadinhos na leitura dos factos: ‘a Relação vem dizer aquilo que já se percebia há um ano: este caso tem indícios abundantes de corrupção. Pior: ele mostra uma ultrapassagem da Madeira em todas as linhas vermelhas do crime económico. Opacidade na gestão e distribuição do dinheiro, falta de integridade no exercício de cargos públicos, violação sistemática da lei. (..) os indícios de que o ciclo de Albuquerque chegou ao fim são abundantes e óbvios’”.
“Há maças podres que estragam todo um cesto! Vamos separá-las e deitá-las fora! Vamos guardar os melhores frutos! Vamos repartir por todos a boa colheita!”, remata.