O diretor do JM Madeira, Miguel Silva, foi convidado a responder a questões formuladas pela Direção Regional de Estatística da Madeira, no âmbito do 45.º aniversário do organismo público.
Na entrevista, em vídeo, começa por enaltecer o trabalho da instituição, considerando que as estatísticas da DREM “constituem uma ferramenta fundamental das edições no JM”, pois trazem “dados preciosos que ajudam a traçar o retrato da Madeira”. O diretor do JM reconhece, aliás, que apesar de ser um organismo público, a DRE também fornece dados “menos simpáticos do ponto de vista político (...), mas trabalhados com igual seriedade” pela DREM.
Respondendo à questão sobre aquilo que mais valoriza nas estatísticas da DREM, Miguel Silva reforça a importância da imparcialidade, “um fator bastante importante que dá garantia de tratamento equilibrado das informações disponíveis”, acrescentando que “essa imparcialidade, esse distanciamento do poder político, do contexto político, ajuda certamente quem produz informação e, em última análise, quem a consome.”
O responsável editorial do JM destaca ainda a disponibilidade com que a DREM “explica tantos números, o que facilita o tratamento de informação que, no fim, chega aos leitores do Jornal.”
Quanto às áreas que gostaria de ver desenvolvidas, Miguel Silva aponta à habitação e ao turismo. No primeiro domínio, refere que seria útil dispor do número de inscritos para atribuição de habitação pública, número de arrendamentos e alojamentos disponíveis. Sobre o segundo, considera importante compreender o impacto do turismo, mais concretamente “a marca que [os turistas] deixam nos sítios e nos circuitos mais procurados.”
Depois de Rubina Leal, Duarte Freitas, Sílvio Fernandes, Cristina Pedra, António Jardim Fernandes, Cesário Camacho e André Barreto, Miguel Silva foi a oitava personalidade convidada pela autoridade estatística regional a refletir sobre a importância da estatística e sobre o papel que a DREM tem desempenhado na divulgação de informação que carateriza a realidade regional.