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Madeira tem 60% das suas linhas de alta tensão enterradas

JM-Madeira

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Data de publicação
20 Outubro 2021
12:19

A Madeira tem 60% das suas linhas de alta tensão enterradas, ao nível daquilo que sucede nos países mais desenvolvidos, como por exemplo Suécia e Áustria, entre outros. No todo nacional a média de cabos enterrados será de apenas 20%.

A explanação foi do deputado do PSD Carlos Rodrigues, que lembra que, por exemplo, Portugal tem apenas cerca de 20% enterradas. No topo, estarão países como Dinamarca e Países Baixos, com quase 100% das suas linhas enterradas.

A intervenção surgiu ao nível do projeto de resolução, da autoria do PS, que recomenda a adoção de uma estratégia de redução de cabos elétricos aéreos na Região Autónoma da Madeira’, é o documento que se segue no plenário madeirense.

Suportados em estudos recentes, datados de 2017, Carlos Rodrigues disse ainda que não está provado que as ondas eletromagnéticas tenham efeitos nocivos para a saúde e que, mesmo que o tenham, "isso não desaparece por estarem enterrados" e sim aumenta os riscos "pois estão mais pertos das pessoas". Dai a opção pela atitude, aliada, naturalmente, às dificuldades propiciadas pela orografia da ilha.

O deputado do PSD releva, desta forma, que os efeitos são mais paisagísticos e ainda nos efeitos de ansiedade das pessoas que se movimentam, ou residem, sob esses cabos aéreos, lembrando ainda a orografia da Região.

A nível e custos, os cabos enterrados custarão entre 13 a 20 vezes mais do que os aéreos, mas Carlos Rodrigues até secundariza esse fator, relevando que a orografia, particularmente entre os Socorridos e Santa Cruz, onde estão grande parte dos 102 kms de linhas de 60 kilovolts. No mais. Existem 334 kms de linhas de 30 kilovolts e ainda 1.261 de linha das chamadas baixa tensão.

E no fecho, Carlos Rodrigues elogiou o trabalho dos técnicos da Empresa de Eletricidade da Madeira, que sempre que lhes é possível, naturalmente colocam esses cabos enterrados.

Os Estados Unidos não têm um único cabo de alta tensão enterrado, são todos aéreos", garantiu Lopes da Fonseca, numa achega à explicação deixada por Carlos Rodrigues.

Victor Freitas diz que o problema está também na proliferação de cabos, de outras operadoras que não apenas da EEM, que em nada ajudam no impacto visual, advogando uma melhor partilha de espaços e cabos.

David Spranger

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