O candidato do Juntos Pelo Povo (JPP) à liderança da Câmara Municipal da Calheta defendeu, hoje, “um plano específico” para “preservar a autenticidade da zona do Rabaçal, proteger as espécies endémicas e cuidar da segurança dos residentes e de quem nos visita”.
Basílio Santos diz que a organização do espaço dever avançar com “urgência” e refletir “as preocupações e obrigações, quer do Governo Regional quer da Câmara Municipal, em matéria de gestão de zonas protegidas sujeitas a uma enorme pressão turística que tem crescido sem planeamento”.
O candidato propõe a reabilitação da entrada para o Rabaçal, sem movimentação de automóveis, com uma zona verde de plantas endémicas e espaço de receção de turistas. Um sistema de bilhética para controlo das entradas, mas com livre circulação para residentes na Madeira. Apenas na zona periférica deverão ser construídos parques de estacionamento.
Basílio Santos recorda que o número de visitantes atuais oscila entre 500 a 1.500 por dia. Segundo dados previsionais “podemos estar a falar de uma receita que pode chegar a 2 milhões de euros/ano, verbas que têm de ficar nos cofres do município e não nos bolsos de privados”, posição que leva o candidato do JPP a revelar-se “contra a entrega a privados” daquele espaço.