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JPP diz que recuo da TAP não invalida modelo social de mobilidade “injusto”

Data de publicação
05 Novembro 2025
10:16

O deputado Filipe Sousa, do Juntos Pelo Povo (JPP), considera inadmissível que a TAP tenha chegado ao ponto de ponderar uma sobretaxa natalícia sobre os residentes da Região Autónoma da Madeira. “O recuo anunciado não é motivo de satisfação. É apenas o fim de uma afronta que nunca deveria ter existido”, aponta.

“Apesar deste recuo, os madeirenses e porto-santenses não estão agradados, nem pouco mais ou menos com este modelo de Subsídio Social de Mobilidade (SSM) que continuará a obrigar ao pagamento total das viagens para poderem gozar de um direito”, afirma Filipe Sousa. “Estão fartos de ser tratados como cidadãos de segunda, alvo de decisões que revelam falta de respeito e sensibilidade para com quem vive, trabalha e contribui para este país.”

O parlamentar acrescenta: “Se é verdade que a TAP recuou, o mesmo ainda não se pode dizer dos Governos Regional e da República, nem do PSD/CDS, que continuam a defender a malfadada plataforma de reembolsos. Um sistema absurdo que obriga os madeirenses a pagar primeiro para depois receber.”

Para o parlamentar do JPP, acabar com os adiantamentos ao Estado, “isso sim seria um verdadeiro recuo e uma autêntica prenda de Natal, em vez de um modelo injusto, burocrático e discriminatório”.

“O povo madeirense merece respeito, igualdade e soluções reais, não remendos, promessas ou insultos disfarçados de medidas”, conclui.

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