A Comissão Política do Juntos Pelo Povo (JPP) considera “obra das forças do mal o ataque soez feito através de centenas de denúncias de uma só vez” para obrigar a dona da plataforma social Facebook a encerrar subitamente a página pessoal do secretário-geral do partido, Élvio Sousa.
O direito à liberdade de expressão é uma das bases da democracia, encontra-se salvaguardado pela Declaração dos Direitos do Homem e pela Constituição portuguesa que garante o “direito de informar e ser informado sem que haja proibição ou censura”.
O órgão executivo do JPP considera a suspensão da página pessoal do líder da oposição um “perigoso ato de censura que “resulta de um conjunto de mentiras inventadas e espalhadas pela legião que tudo controla na Madeira, as pessoas, as empresas e a comunicação social, e serve-se do Orçamento regional para alimentar monopólios que encarecem o custo de vida, é disto que não querem que se fale”.
A Comissão Política refere que “as denúncias em bloco” não passaram de “uma tentativa para calar o JPP, porque a nossa ação de vigilância, de denúncia e combate pela transparência incomoda as negociatas que se fazem na sombra dos gabinetes”.
“O que essas forças do mal procuram é intimidar para que o povo não conheça a verdade”, sublinha aquele órgão do partido. “Mas enganam-se. Não vão conseguir travar o crescimento consolidado do JPP, o único partido da Madeira, regionalista e autonomista, que incomoda com os factos e a verdade, mas o povo não é cego e percebe. Está na hora de romper com este regime bolorento e iniciar uma nova era. Manter a independência, resistir às pressões e consolidar o nosso projeto político, porque falar a verdade exige coragem, quem cala serve ao poder.”