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JPP considera “inaceitável” preços do parque de estacionamento do Hospital após renovação do contrato com o Governo

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
21 Julho 2025
12:57

O Juntos Pelo Povo (JPP) esteve junto ao parque de estacionamento do Hospital Dr. Nélio Mendonça para reforçar a sua posição contra os preços “escandalosos” praticados pela concessionária do parque de estacionamento do Hospital Dr. Nélio Mendonça.

O partido liderado por Élvio Sousa recorda que “a empresa CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. –, viu o contrato de arrendamento com o SESARAM renovado este ano, por um período de três anos, para a utilização do espaço com 2.700 metros quadrados, do edifício Núcleo de Apoio ao Hospital, onde se encontra instalada a Consulta Externa. O custo global do contrato, com término em 2027, é de 363.664,21€ (10.101,78€/mês em média), pagos por todos nós”.

Por outro lado, recentemente, a comunicação social divulgou que a CPE, empresa que aumentou a renda para cima dos 10 mil euros/dia da parte do edifício onde funciona a Consulta Externa, “é a mesma empresa que explora o parque de estacionamento, cobrando valores incomportáveis aos utentes do estacionamento, na esmagadora maioria profissionais de saúde que trabalham na unidade hospitalar, familiares dos doentes internados e pessoas que ali se deslocam para consultas e exames”.

“O estranho em todo este processo”, explicou esta segunda-feira Leonardo Reis, dirigente da concelhia do JPP do Funchal, “é que essa empresa se recusou a pagar 500€/mês (passados que estão 20 anos dos 50 de concessão concedidos), como definido no contrato de concessão, mas não teve qualquer problema em carregar o erário público e a Região com uma renda de 10 mil euros por mês pelo Núcleo de Apoio ao Hospital, situação que está a ser dirimida na justiça”.

“Esta situação revela, mais uma vez, que os avisos feitos pelo JPP, desde 2016, estão agora mais do que confirmados, ao referirmos desde então que o contrato não era vantajoso para a Região, e que as renegociações anunciadas não iriam beneficiar os utentes, muito menos os interesses do Governo, aqui está a prova”, sublinhou o dirigente do JPP.

Nesse sentido, o JPP considera inaceitável que o Governo Regional “continue a ignorar o drama diário de quem tem de recorrer ao hospital e que para estacionar tem de gastar um valor escandaloso e não reveja urgentemente os contratos de arrendamento e concessão que prejudicam serviços públicos essenciais”.

Por tudo isto “o JPP garante aos madeirenses que irá continuará a lutar pela transparência na gestão dos dinheiros públicos, por uma saúde acessível a todos e contra as injustiças impostas aos madeirenses”.

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