Em resposta à intervenção de Humberto Vasconcelos nas Jornadas Madeira, o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, José António Garcês, agradeceu os elogios ao trabalho realizado ao longo dos últimos 12 anos e sublinhou que “tudo isto não se constrói de um dia para o outro”.
O autarca aproveitou a ocasião para lançar o repto de uma futura conferência sobre o passado, o presente e o futuro do concelho, acreditando que seria um momento oportuno de reflexão e debate. Destacou ainda várias obras em curso, como a nova frente-mar de São Vicente e a requalificação da vila, colocando o foco nos desafios que se avizinham.
Já em fim de mandato, Garcês dirigiu-se à população para deixar um compromisso: continuará a defender os interesses de São Vicente e da Região, agora na Assembleia Legislativa da Madeira, onde assumirá brevemente funções como deputado.
Sobre a proposta de criação de um campo de golfe no concelho, mostrou-se favorável e reforçou que a infra-estrutura “colocaria São Vicente no mapa, sobretudo do ponto de vista desportivo”. Lembrou que o concelho conta atualmente com cerca de 2.200 camas, metade das quais em Alojamento Local, e que uma aposta no golfe poderia atrair ainda mais turismo.
No entanto, José António Garcês alertou para os entraves que continuam a existir à concretização de projetos na costa norte. “Parece que não se pode fazer nada em São Vicente”, afirmou, recordando as dificuldades e polémicas em torno da estrada das Ginjas. Apesar disso, destacou o avanço da obra da frente-mar, cuja conclusão está prevista para a primeira semana de agosto, com inauguração agendada para a semana seguinte.
“É para reconhecerem a dificuldade que temos a fazer obras a norte”, concluiu.