José Sequeira, diretor da Escola do Porto Moniz, tomou da palavra nas Jornadas Madeira, para agradecer ao presidente do município pelo apoio que deu aos estudantes e aos presidentes das juntas que também apoiaram os alunos. Em contrapartida, vincou que é preciso arranjar soluções de habitação para os professores.
O docente deixou, ainda, um agradecimento especial à vereadora com o pelouro da educação que apoiou a escola sobretudo no âmbito dos transportes, o que permitiu que os jovens participassem em várias atividades. “Isso é uma mais valia para os nossos alunos que, de facto, são uns privilegiados no Porto Moniz”, disse, justificando que “têm excelentes condições físicas e docentes e não docentes que tudo fazem para que tenham sucesso”.
Além do mais, deu conta de que todos os que têm concorrido ao ensino superior têm sido colocados e a taxa de aproveitamento nos exames, até à data, é de 94,6%.
“É com a junção com as várias forças do concelho que conseguimos dar estas condições aos nossos alunos”, vincou.
Por outro lado, lembrou que é uma dificuldade encontrar habitação disponível no Porto Moniz, facto que está a afetar os professores. “Alguns tiveram de ir para São Vivente e considero que deve ser uma prioridade para todos nós: criar condições para os professores”, aditou o diretor do estabelecimento de ensino.
Emanuel Câmara, por sua vez, apesar de lembrar que o plano do município está no terreno, admitiu que a questão da habitação “é um problema do Porto Moniz. Da Região. Do País. As verbas que vieram do PRR são geridas pelo Governo Regional. Como é que no nosso concelho só se constrói seis fogos?”, questionou, vincando que “há terreno”, pelo que não entendo porque é que o Governo não criou mais fogos habitacionais.