É uma situação já recorrente, aquela com que se deparam os colaboradores da Cáritas, quando a cada manhã chegam ao armazém da instituição, na Nazaré.

Sem abrigo e/ou toxicodependentes escolhem aquele recanto, no acesso ao espaço, para ali se injetarem, sendo frequente verificarem resíduos dessa atividade.

Para além da lixeira que por ali deixam e o mau cheiro que vai ficando, ultimamente, contudo, vão indo mais longe nas suas pretensões. Assim, vai havendo tentativas de entrar nas instalações, forçando a porta da garagem, de baixo para cima.

A cada dia a porta vai ficando mais uns centímetros aberta e apesar de regressar à posição inicial por ação desses mesmos colaboradores, fica a sensação e que a introdução no armazém das Cáritas está para breve, conforme se pode constatar através da foto, que atesta o estado em que foi encontrada na manhã desta quarta-feira.

Numa outra ocasião, inclusive, conseguiram também já entrar, através de arrobamento da porta lateral, que, todavia, deu acesso apenas a um espaço de passagem.

Agora, para além da lixeira diária que ali deixam, a possibilidade de entrarem no espaço é bastante real.

David Spranger