MADEIRA Meteorologia

IL recomenta reconhecimento de Edmundo González Urrutia como Presidente da Venezuela

Data de publicação
28 Setembro 2024
11:44

A Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, por iniciativa do deputado único da Iniciativa Liberal (IL), Nuno Morna, apresentou um Projeto de Resolução que recomenda ao Governo da República Portuguesa o reconhecimento oficial de Edmundo González Urrutia como o legítimo Presidente da Venezuela. A resolução visa alinhar Portugal com a comunidade internacional, que já validou os resultados das últimas eleições venezuelanas, e reforçar o papel de Portugal como defensor dos direitos humanos e da democracia.

“Nas últimas duas décadas, a Venezuela tem sido marcada por uma grave crise política, social e económica, com sucessivas eleições que foram amplamente contestadas pela comunidade internacional. No entanto, nas mais recentes eleições presidenciais, supervisionadas por observadores internacionais independentes, é possível declarar Edmundo González Urrutia como o vencedor legítimo. O novo Presidente representa um movimento de renovação democrática no país, com o apoio de vários sectores da sociedade venezuelana, que exigem reformas estruturais, estabilização política e o respeito pelos direitos humanos”, refere comunicado da Representação Parlamentar da Iniciativa Liberal na ALRAM.

A proposta de resolução, apresentada pelo deputado Nuno Morna, destaca a relevância da transição democrática na Venezuela para a comunidade internacional, e especialmente para Portugal, que tem uma grande comunidade luso-venezuelana. “Portugal tem sido um parceiro ativo em questões de direitos humanos e governança democrática, e este reconhecimento fortalecerá a posição do país e ajudará a estabilizar a região”, acrescenta.

“A crise na Venezuela não é apenas um problema distante; é uma questão de grande proximidade para Portugal devido à nossa numerosa comunidade luso-venezuelana. O reconhecimento de Edmundo González Urrutia como Presidente legítimo é um passo importante para restaurar a ordem democrática e melhorar as condições de vida tanto para os venezuelanos quanto para os portugueses que lá vivem,” afirmou Nuno Morna, deputado único da Iniciativa Liberal.

A resolução ainda salienta que Portugal, enquanto membro da União Europeia, “tem o dever de promover os valores da democracia e dos direitos humanos, apoiando iniciativas que incentivem eleições livres e justas e favorecendo transições pacíficas de poder em regiões afetadas por crises institucionais. A crise na Venezuela é uma prioridade internacional, e o apoio português ao novo governo pode facilitar o retorno da estabilidade e da ordem democrática.”

“A comunidade luso-venezuelana é uma das maiores diásporas portuguesas no mundo, contando com centenas de milhares de cidadãos descendentes de portugueses que vivem e trabalham na Venezuela. O colapso das instituições políticas e económicas neste país sul-americano tem colocado esta comunidade numa posição vulnerável, sendo crucial que Portugal adote um papel ativo na defesa dos seus direitos e da sua segurança.”

A resolução recomenda também que “o Governo português atue diplomaticamente em fóruns internacionais, como a União Europeia, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA), assegurando que Portugal continue a desempenhar um papel de liderança na promoção da paz, da democracia e dos direitos humanos na Venezuela.”

A resolução apresentada pela Assembleia Legislativa da Madeira propõe quatro medidas principais:

“1. Reconhecimento Oficial: O Governo da República deve reconhecer Edmundo González Urrutia como o legítimo Presidente da Venezuela, com base nos resultados das eleições validados pelas atas e por observadores independentes.

2. Participação Ativa em Fóruns Internacionais: A resolução apela a que o Governo português adote uma posição firme junto da União Europeia e outras organizações internacionais em apoio à transição democrática na Venezuela.

3. Proteção da Comunidade Luso-Venezuelana: A estabilidade política é considerada vital para a proteção dos direitos e do bem-estar da comunidade luso-venezuelana, que depende da restauração da paz e da ordem no país.”

“É nosso dever, enquanto nação, defender a democracia onde quer que ela esteja ameaçada, e a situação na Venezuela exige uma resposta firme e determinada por parte da comunidade internacional. Portugal, ao reconhecer González Urrutia como presidente, estará a promover a paz, os direitos humanos e o bem-estar dos seus cidadãos no estrangeiro,” concluiu Nuno Morna.

OPINIÃO EM DESTAQUE
Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira
18/12/2025 08:00

Há uma dor estranha, quase impossível de explicar, que nasce quando alguém que amamos continua aqui... mas, aos poucos, deixa de estar. Não há funerais,...

Ver todos os artigos

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Qual o valor que gastou ou tenciona gastar em prendas este Natal?

Enviar Resultados
RJM PODCASTS

Mais Lidas

Últimas