Ainda na apreciação da proposta socialista com vista à criação de um plano integrado para pessoas com consumos com aditivos e dependências na Região, o deputado único da Iniciativa Liberal disse concordar com a mesma.
“É uma medida de tratamento e de reintegração social. A lacuna está identificada. O problema existe, reconhecem as entidades há uma falta de articulação entre a Saúde e a Inclusão social”, comentou.
Gonçalo Camelo disse que, dessa feita, a proposta tem sentido. “Ajudar a pessoa a deixar o vício e depois deixá-la ao abandono não faz sentido, há necessidade de planear e atuar ao nível da integração após o tratamento”, vincou, comentando que “houve disparates legislativos feitos por vários partidos” ao nível das drogas. Assim, a concluir, afirmou que concorda com a proposta do PS, que “tem de ser testada e implementada”.
Antes, deputados no parlamento, como Rafaela Fernandes e Cláudia Perestrelo, do PSD, reforçaram os efeitos nefastos e para a vida do consumo de substâncias ilícitas, que vão mudando frequentemente e que podem recorrer a químicos, a adubos, dejetos de animais, entre outros. Há jovens a sofrer AVCs por causa do denominado ‘bloom’.
Alertas deixados numa manhã em que alunos do 9º ano da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco acompanham os trabalhos parlamentares.
Dando voz ao JPP, Carlos Silva sublinhou que para além da prevenção e do tratamento, é preciso, de facto acompanhar estes indivíduos. “A sociedade tem de proteger os mais fragilizados, os que se autoexcluem”, disse, considerando que a discussão em curso é de “grande humanismo”. “Falta uma resposta cabal e concreta” para o problema, disse, acrescentando que a solução não é empurrar os indivíduos para ghettos.
”Têm de ser tomadas medidas assertivas, combater o achismo baseado no preconceito”, como estudos especializados. Há que apostar na dissuasão e na integração acompanhada, disse, pelo que o centro diurno e de acompanhamento deve ser concretizado. “É tempo de darmos o passo em frente”.