O Governo Regional já investiu mais de 2,6 milhões de euros na Polícia Florestal, um investimento que, segundo Manuel Filipe, presidente do Instituto das Florestas de Conservaçao da Natureza (IFCN), é para continuar.
“O objetivo é claro: maximizar a operacionalidade dos nossos recursos humanos, garantindo que cada polícia florestal tenha ao seu dispor todas as ferramentas tecnológicas necessárias para o desempenho da sua missão com eficácia e segurança”, realçou o responsável, esta manhã, na cerimónia do 112.º aniversário desta polícia, na Ribeira Brava.
No seu discurso, Manuel Filipe realçou ainda o facto de a Polícia Florestal ter estado “sempre à altura” dos desafios que lhe foram colocados e não tem dúvidas de que “continuará a ser um pilar fundamental na implementação das políticas florestais delineadas pelo Governo”, apontou.
Na sua alocução, o responsável deu ainda conta de que, em 2024, a Polícia Florestal levantou 179 autos de notícia, com a identificação de um indivíduo suspeito de crime de incêndio e seis autores de queimadas não autorizadas. Além disso, prestou mais de mil ações de apoio, e participou em cerca de 60 ações de socorro.
No âmbito do Plano Operacional de Combate a Incêndios Rurais (POCIR) 2024, Polícia Florestal assegurou, entre 1 de junho e 30 de novembro, mais de 6 mil presenças na vigilância dos incêndios florestais.
O responsável recordou que, desde 2015, o Governo Regional tem apostado na modernização da Polícia Florestal, garantindo melhores condições de trabalho e o reforço dos seus meios operacionais. Entre os investimentos realizados, destacou a aquisição de 18 viaturas, 4 moto-quatros, equipamentos de proteção individual, renovação de postos florestais e torres de vigilância, atualização dos sistemas de comunicação, investimentos em meios informáticos e formação continua dos agentes. Ademais, Manuel Filipe lembrou a revisão da carreira de Polícia Florestal e informou que está em curso um procedimento concursal para o ingresso de 40 novos elementos.