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Gabriel Drumond: “Fui o primeiro presidente de Câmara de São Vicente eleito democraticamente”

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
21 Novembro 2025
11:08

Gabriel Drumond é o antigo deputado convidado a discursar e a partilhar parte da história da autonomia, com a sua participação, no ‘Parlamento na Comunidade’.

O antigo deputado começou a sua intervenção no ‘Parlamento na comunidade’, explicando como acabou por entrar na política, lembrando como conheceu alberto João Jardim, no Liceu.

Os dois estudantes ambicionavam por uma política diferente e Drumond deu a conhecer a Jardim o grupo que tinha criado em São Vicente, que queria a reconstrução política da região, que queria reformular o processo político do concelho e da Madeira.

Depois da impossibilidade de Salazar continuar a governar, com Marcelo Caetano a assumir o governo, em 1968 e ficou conhecida como a primavera marcelista, com esperança para que se realizassem reformas políticas e abertura democrática.

Em 1973, na sequência de eleições internas na ANP, foi eleito vice-presidente, mas, depois foi afastado pelo fascismo e, nessa linha, deixou de estar na política ativa.

Mas, posteriormente, e num almoço com o então bispo do Funchal, tinha sido aflorado que Alberto João Jardim seria diretor do Jornal da Madeira. A par disso, o Bispo D. Santana arranjou um espaço na Ponta Delgada, para os encontros do grupo dos ex-combatentes que se reunia para abordar política.

Mais tarde, foi ainda convidado por Alberto João Jardim a integrar o então PPD, mas tinha recusado por ter feito parte da ANP. Mas, viria a aceitar posteriormente

A 3 de outubro de 1976, o partido passou a PPP/PSD e no final desse ano, foi convidado por Jardim para ser candidato para a Câmara de São Vicente. “Fui eleito o primeiro presidente de Câmara escolhido democraticamente”. Cargo que veio a ocupar por 20 anos, por um compromisso firme com a autonomia plena da Madeira. “Pese embora, e apesar dos avanços concretizados, continua sem estar na sua plenitude”

Quando quis sair da Câmara Municipal, Jardim concordou, mas com a condição de ser candidato a deputado na Assembleia Legislativa. “Exerci funções parlamentares durante 16 anos”, recordou.

Depois, fundou ainda o FAMA, contando com Jardim como dos primeiros inscritos do fórum autonómico. Ainda hoje, continua empenhado na construção de uma autonomia plena. “Viva a autonomia livre”, concluiu assim a sua intervenção.

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