O major-general Pedro Sardinha afirmou hoje que as atividades desenvolvidas pelos militares da Zona Militar da Madeira, durante a pandemia, são a prova de que "o Exército é uma instituição credível, moderna, atrativa e de elevada prontidão e competência".
Pedro Sardinha foi o primeiro brigadeiro-general a comandar a Zona Militar da Madeira, que anteriormente estava sob a alçada do Comando Operacional da Madeira. Na despedida, apresentou cumprimentos ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues.
Neste contexto, recordou a missão com que se viu confrontado, poucos meses depois de ter chegado à Região em dezembro de 2019, em que foi chamado a colaborar no plano regional de combate à covid-19.
Recorda que foram realizados milhares de inquéritos e milhares de telefonemas, no apoio à Unidade Especial de Saúde Pública e montados 145 mil kits de testagem, utilizados no aeroporto e em vários locais, uma operação em que estiveram envolvidos "1900 militares e cerca de 500 viaturas".
"Montámos tendas no Hospital Dr. Nélio Mendonça e na cerca sanitária, centros de acolhimento para pessoas sem-abrigo, no Pavilhão dos Trabalhadores e no Porto Santo. Foi um conjunto de atividades que prova que o Exército é uma instituição credível, moderna atrativa, de elevada prontidão e competência", enfatizou.
Ao fim de 34 meses de serviço, diz que sai da Madeira "com o sentimento de dever cumprido".
Coordenou também ações da Zona Militar da Madeira ao nível da prevenção de incêndios, na Região e no Algarve, de apoio ao Parque Natural da Madeira e ao Parque Ecológico do Funchal, e ainda de sensibilização ambiental, no Porto Santo.
Iolanda Chaves