Nos confrontos diretos que se foram travando, no âmbito da dialética parlamentar motivada por intervenções bastante acesas no período antes da ordem do dia, Rafael Carvalho direcionou atenções para Santa Cruz, via Élvio Sousa, deputado do JPP.
"Renunciam ao Hino oficial da Região Autónoma da Madeira nas cerimónias e põem a tocar o ‘Maria da Fonte", "chamam o Governo Regional de ladrão" e "consideram que o presidente desta Assembleia [José Manuel Rodrigues] não é digno de se sentar ao lado do presidente da Câmara de Santa Cruz (Filipe Sousa)", explanou. Assim, "se eu estivesse no seu lugar, tinha vergonha de me sentar aí", sentenciou Rafael Carvalho.
A polémica nasceu um pouco da ‘história’ em redor dos convites e não convites ao presidente do Governo Regional para estar presente em cerimónias de tomadas de posse em determinadas autarquias. Aqui, Victor Freitas (PS) já havia relevado que Albuquerque "quando é convidado não aparece, confunde o cargo de presidente do Governo com o de presidente do PSD e só vai às Câmara que vence".
David Spranger