Militantes e simpatizantes do ADN - Madeira estiveram presentes na manifestação organizada por vários sindicatos e realizada junto à Assembleia Legislativa Regional contra o novo Pacote Laboral do Governo da República.
Em comunicado, o coordenador regional do ADN, Miguel Pita, destacou o facto de a manifestação ter contado “com uma grande diversidade de sindicatos e profissionais”, refletindo “a realidade laboral da Região”.
Para o dirigente, “a elevada adesão deixou claro que esta é uma luta transversal, apartidária e motivada por preocupações reais dos trabalhadores, que continuam a lutar pelos direitos de todos”.
Miguel Pita observou ainda que “ficou evidente a forma como foram seleccionadas as vozes que tiveram espaço mediático durante a cobertura, sendo que o ADN era a única força partidária não esquerdista presente”.
“É importante reforçar que esta greve não pertence a partidos políticos, pois os portugueses já os ouvem bastante o ano inteiro, pertence sim aos trabalhadores”, afirma o coordenador do ADN na nota enviada às redações.
“A liberdade de expressão não é apenas defender o direito de falar, é assegurar o direito de todos serem ouvidos”, sublinhou.
“Este pacote laboral afasta a Região do progresso real, recua os trabalhadores e avança apenas quem já tem lugar garantido. Hoje, muitos trabalhadores estiveram presentes na manifestação e aderiram à greve, mas nem todos tiveram voz”, disse.