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Descolonização: Ana Bracamonte realça políticas de integração da CMF

Data de publicação
26 Fevereiro 2025
15:49

A vereadora Ana Bracamonte falou, hoje, a alunos e professores da Escola Secundária de Francisco Franco sobre qual tem sido o papel da Câmara Municipal do Funchal no acolhimento e integração de pessoas oriundas das ex-colónicas.

A autarca, que detém os pelouros da Diáspora e Migrações, entre outros, participou numa iniciativa organizada pelo Grupo de História da Escola Secundária de Francisco Franco e a Associação Cultural e Recreativa dos Africanos da Madeira (ACRAM) para comemorar os 50 anos da descolonização dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Ana Bracamonte realçou a importância da data e do evento, considerando que se trata da celebração de um “um marco histórico” e, por conseguinte, uma oportunidade de reflexão sobre “o passado e a diversidade cultural que tanto enriquece a nossa sociedade”.

“Os conceitos de migração, acolhimento e integração são uma presença constante na nossa realidade. Residem na nossa cidade cerca de 7 mil cidadãos estrangeiros, de mais de uma centena de nacionalidades diferentes”, disse, justificando a necessidade da criação do pelouro da Diáspora e das Migrações na autarquia.

A vereadora lembrou que não existe, no caso da comunidade imigrante oriunda dos PALOP “barreira linguística’ e falou sobre quais devem ser os focos no seu processo de integração.

Defende que na Integração Social, devem ser promovidas redes de apoio que sirvam de suporte social aos recém-chegados, o que, assegura, se verifica “nos centros comunitários, no incentivo à participação comunitária e à integração cultural, através da organização de eventos que promovam a interculturalidade”.

Entre o trabalho realizado pela autarquia, destacou também o Programa Municipal de Formação e Ocupação em Contexto de Trabalho, ao qual podem candidatar-se cidadãos estrangeiros residentes no Funchal e, de forma transversal, com a realização de iniciativas que promovam a sensibilização e o respeito pela diversidade.

Ana Bracamonte sublinhou que “este trabalho só pode ter sucesso se for desenvolvido em rede”, cconsiderando “a Associação ACRAM e a Associação Presença Feminina, no Funchal, exemplos claros deste esforço colaborativo, que pode sempre ser melhorado e é nesse sentido que trabalhamos”.

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