Os quatro deputados eleitos pelo Chega à Assembleia Legislativa da Madeira participam nas jornadas parlamentares do partido, que decorrem em Matosinhos, onde sublinharam o “desejo de mudança”.
A reforma da Justiça e as soluções para o crescimento económico do país foram os assuntos que dominaram o primeiro dia das jornadas parlamentares do Chega, encontro que conta com a presença de todos os militantes eleitos para as assembleias legislativas do país, incluindo os parlamentos das regiões autónomas e a Assembleia da República, refere o partido, em comunicado.
A abertura do evento contou com intervenções do presidente nacional do partido, André Ventura, e da deputada Rita Matias, que é também coordenadora da Juventude Chega.
A liderar a representação da Madeira está Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira e líder da bancada parlamentar, que participou nos debates que marcaram o primeiro dia de trabalhos.
“Sentimos que esta é uma oportunidade importante para que a reflexão que o partido está a fazer sobre a situação política nacional tenha uma incidência cada vez maior sobre a realidade das autonomias, nomeadamente a da Região Autónoma da Madeira, que tem características muito próprias e, por isso, exige soluções e respostas que estão ajustadas às suas idiossincrasias sociais, políticas, culturais e económicas”, disse, citado na mesma nota.
Referindo-se ao espírito que pautou o primeiro dia de trabalhos, Miguel Castro sublinhou o sentido de união e o desejo de mudar Portugal que têm dominado o discurso público do Chega.
“É muito percetível que o partido está unido, mobilizado e determinado a liderar um projeto de mudança em Portugal. Apesar de sabermos que os desafios são grandes e as exigências significativas, há a clara noção de que vivemos um momento de ‘agora ou nunca’, ou seja, ou o país abraça uma renovação significativa e de fundo ou então teremos mais um ciclo político marcado pela corrupção, pelo desgaste das instituições, pela fiscalidade excessiva, pela falta de oportunidades e pelo descrédito total do processo governativo. A hora é agora e cabe ao partido passar para a população a relevância de usarmos as eleições de 10 de Março para transformar o país e das a todos os cidadãos a oportunidade de integrar uma sociedade equilibrada e justa”, concluiu.