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Denúncia de assédio sexual na UMa sem qualquer intervenção pública

JM-Madeira

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Data de publicação
19 Maio 2021
12:45

A Universidade da Madeira não vai adotar nenhum procedimento nem nenhuma intervenção pública face à denúncia de assédio sexual na UMa, noticiado pela Revista Sábado de 29 de abril.

A decisão foi assumida pelo reitor Sílvio Fernandes, numa posição oficial divulgada esta manhã a todos os professores da Faculdade de Ciências Sociais da UMa. "Entende-se respeitar a gestão que a alegada vítima de assédio escolheu adotar quanto à gestão da situação em causa, designadamente não tendo oficializado junto da UMa qualquer participação ou procedimento sobre o assunto, razão pela qual, e por agora, se considera constituir o presente esclarecimento a posição oficial da UMa", assume Sílvio Fernandes.

O caso resulta da denúncia da economista Vera Gouveia Barros, na altura dos factos docente na UMa, feita na revista sábado, no âmbito da publicação de uma série de outros casos similares. A denúncia suscitou a exigência de uma posição pública por parte da instituição, o que foi esta manhã esclarecido pelo reitor da UMa.

"A Universidade da Madeira e os seus órgãos repudiam todos e quaisquer atos de assédio, ou mesmo meras tentativas, e qualquer interferência no âmbito da atividade escolar e da carreira universitária, decorrentes de tais atos", refere Sílvio Fernandes, acrescentando que a UMa "respeita inteiramente a posição, de reserva ou outra, que eventuais vítimas de assédio, no âmbito da Instituição, entendam dever adotar em quaisquer situações concretas em que registem atos dessa natureza."

O reitor salienta que todas e quaisquer situações, em que eventuais vítimas de assédio, no seio da Universidade, entendam oficializar essas ocorrências e reclamar o procedimento adequado, a Universidade não hesitará em adotar os procedimentos legais que se tenham por adequados, designadamente disciplinares e mesmo, se for o caso, dando conhecimento de tais situações ao Ministério Público, para os efeitos tidos por adequados.

"No caso concreto, relativamente ao qual é pedida, ou sugerida, intervenção pública da Universidade e dos seus órgãos, acerca do noticiado pela Revista Sábado, do dia 29 de abril de 2021, entende-se respeitar a gestão que a alegada vítima de assédio escolheu adotar quanto à gestão da situação em causa, designadamente não tendo oficializado junto da UMa qualquer participação ou procedimento sobre o assunto, razão pela qual, e por agora, se considera constituir o presente esclarecimento a posição oficial da UMa", conclui Sílvio Fernandes.

Ouça a entrevista relacionada com a denúncia em:

https://open.spotify.com/episode/5ucAZlggviGpkiQnMrFAUK

Redação

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