Na sequência das ações de proximidade e auscultação da população que tem vindo a desenvolver nesta fase de pré-campanha eleitoral, membros da candidatura do CHEGA-Madeira marcaram presença na Festa Gastronómica do Caniço, que estão a decorrer naquela freguesia entre os dias 17 e 21 deste mês. À margem da visita, os candidatos do CHEGA-Madeira reuniram com a população, de quem ouviram inúmeras preocupações sobre vários temas, em especial a presente situação económica na Região.
Questionado sobre o teor das conversas realizadas, Miguel Castro, presidente do CHEGA-Madeira e cabeça de lista do partido às eleições legislativas regionais, sublinhou os "sentimentos de preocupação e até de consternação" que encontrou em muitas das pessoas com quem falou. "É óbvio que as pessoas estão preocupadas, estão desanimadas e nutrem, quanto ao futuro, grande preocupação, não só porque se sentem cada vez mais pobres e exploradas, mas também porque receiam o que vai acontecer aos seus filhos, ponderam sobre como é que eles vão viver, questionam onde é que eles vão morar e perguntam de que forma vão fazer frente às pesadas exigências do dia-a-dia. As suas dúvidas são as dúvidas de uma vasta maioria de cidadãos madeirenses e porto-santenses, que, apesar da propaganda eleitoralista do governo, não têm razões para sorrir."
No mesmo tom, Miguel Castro aponta que as palavras que lhes foram transmitidas por inúmeros cidadãos no Caniço vão ao encontro do que lhe tem sido dito por "centenas de outros cidadãos" com quem a campanha tem falados em vários pontos da Região. "As pessoas veem nas notícias o governo a afirmar que a Madeira é uma região rica e certas empresas a anunciar lucros de centenas de milhões, mas, depois, olham para as suas próprias vidas e percebem que as palavras do governo não são verdade e que os lucros das empresas amigas do regime não melhoram a vida de quem trabalha. Pelo contrário, o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior e aqueles que trabalham de sol a sol sentem que a vida está cada vez pior. Só não percebe isto quem passa a vida a vender inverdades e quem tem medo de vir à rua ouvir o Povo, como é o caso do governo regional", diz Miguel Castro, citado numa nota do CHEGA enviada à redação.
A juntar a isto, o líder o CHEGA-Madeira afirma que "o sufoco" que tantas famílias sentem não é o fruto do acaso, mas de "consequências das políticas desumanas e das prioridades erradas que têm vindo a ser implementadas nos últimos anos pelo governo do PSD". "A Madeira é uma das regiões mais pobres do país e isso não se deve ao facto de não termos capacidade para mais. Isso resulta de muitas décadas de políticas erradas e de prioridades inadequadas, que levaram à riqueza dos amigos do regime e à pobreza das famílias que trabalham. Pelo meio, foram criados compadrios, redes de interesse e esquemas vergonhosos de corrupção, que, ainda hoje, ajudam certos políticos a irem de falidos a milionários em poucos anos. É uma vergonha para todos nós que aqueles que trabalham estejam cada vez mais pobres, ao passo que certos políticos e os seus estimados amigos estejam cada vez mais ricos."
A concluir, o líder do CHEGA-Madeira reforça o compromisso do partido com o combate à corrupção, que considera uma das principais razões para as assimetrias que se agravam na Região. "As grandes especialidades deste governo são a corrupção e a criação de pobreza. Nesses dois aspetos, não há quem os vença. Mas, connosco, não passarão! Por isso, pedimos aos eleitores que confiem no nosso projeto, que nos deem a oportunidade de entrar na assembleia e, de lá, combater a corrupção e o compadrio que secam o erário público e têm levado à desgraça de tantas famílias", conclui.
Redação