Os vereadores do Chega na Câmara Municipal do Funchal, Luís Filipe Santos e Jorge Afonso Freitas, apelaram às juntas de freguesia do concelho para que procedam, com caráter de urgência, à manutenção e reparação das paragens de autocarros, os abrigos destinados aos passageiros de transporte público.
Lembra o partido, em nota de imprensa, que a Câmara Municipal do Funchal delegou às juntas de freguesia, através de contratos interadministrativos, a competência para a manutenção, reparação e substituição dos abrigos instalados no espaço público, exceto aqueles sob regime de concessão, transferindo igualmente a dotação financeira necessária para assegurar a sua conservação.
Os vereadores consideram inadmissível que cidadãos — incluindo idosos, crianças e trabalhadores — permaneçam à chuva e desprotegidos enquanto aguardam o transporte público. Casos concretos foram identificados pelo Chega nas freguesias de Santo António, São Pedro, São Martinho, Monte, Imaculado Coração de Maria e São Roque, onde diversas paragens se encontram danificadas, enferrujadas, sem cobertura, com painéis partidos ou bancos inutilizados, e algumas sem iluminação noturna adequada, comprometendo conforto e segurança dos utilizadores.
“Não podemos permitir que os passageiros de transporte público continuem à mercê da chuva, sem o mínimo de conforto e proteção. As juntas de freguesia receberam os meios e a responsabilidade — agora é tempo de agir”, afirmam Luís Filipe Santos e Jorge Afonso Freitas.
Além da reparação física, os vereadores sublinham que a manutenção deve garantir condições básicas de acessibilidade e segurança, incluindo pavimentos nivelados e antiderrapantes para pessoas com mobilidade reduzida, coberturas resistentes e transparentes, iluminação adequada, sinalética visível com horários atualizados e, sempre que possível, painéis eletrónicos informativos, como já acontece noutras cidades europeias.
O Chega defende que o transporte público “só é digno e funcional se as suas infraestruturas forem tratadas com respeito”, lembrando que os cidadãos que dependem diariamente dos autocarros “têm direito a condições de espera seguras, confortáveis e limpas.”