O deputado Francisco Gomes, eleito pelo Chega para a Assembleia da República, acusa o PSD, PS e CDS de prejudicarem o bem-estar dos militares das Forças Armadas ao votarem contra um projeto de lei da autoria do seu partido que visava limitar a doze meses os descontos obrigatórios para a Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM).
Segundo o parlamentar madeirense, que é membro da Comissão da Defesa Nacional, a proposta tinha como objetivo eliminar os descontos incidentes sobre os subsídios de férias e de Natal. Para o Chega, os mesmos são abusivos, uma vez que os militares apenas beneficiam da assistência na doença durante doze meses, mas descontam o equivalente a catorze meses.
Com a rejeição da proposta, os militares continuarão a suportar contribuições referentes a catorze meses de remuneração anual.
“O Chega apresentou uma medida justa e alinhada com as recomendações do Tribunal de Contas, mas os partidos do sistema voltaram a fechar os olhos à realidade dos militares. Ao votar contra esta proposta, PSD, PS e CDS demonstram, uma vez mais, total desdém pelo bem-estar das Forças Armadas”, disse Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.
A proposta do Chega previa que o novo regime entrasse em vigor após a publicação do próximo Orçamento do Estado. Contudo, com a rejeição da iniciativa, a situação dos militares permanecerá inalterada, algo que o partido promete continuar a combater na Assembleia da República.
“Esta é mais uma votação dos partidos do sistema que ignora quem dedica a vida à defesa do país. Aliás, a história do PSD, CDS e PS é feita de meras intenções, pois nada de bom têm para oferecer aos militares ou ao país. São todos o espelho da incompetência e do situacionismo”, afirmou.