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CDU acusa CMF de não cumprir promessas com os sem-abrigo

JM-Madeira

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Data de publicação
02 Setembro 2021
12:06

A CDU criticou, hoje, a Câmara Municipal do Funchal (CMF) por não cumprir as promessas feitas para resolver a situação dos sem-abrigo.

"No passado, a CMF alegou que não podia ficar indiferente a um problema social que caberia ao Governo Regional resolver. Mas, dada a urgência de resolução, a CMF comprometia-se a solucionar o problema dos Sem-Abrigo. Como a realidade o demonstra, aumentou o número de pessoas Sem-Abrigo", começou por afirmar o candidato.

"Foram prometidas pela CMF ‘soluções para fazer sair efetivamente da rua os Sem-Abrigo no Funchal’. Entretanto, que é feito do prometido Centro de Apoio ao Sem-Abrigo? Onde está a prometida a cantina social? Onde estão os impactos do projeto dos "cacifos solidários" e os resultados alcançados pelas prometidas "equipas técnicas de rua" no Funchal?", continuou, questionando ainda a Câmara acerca da promessa de "equipas técnicas de rua" para intervenção continuada junto dos Sem-Abrigo e da ação conjunta de "uma equipa médica, um psicólogo e uma assistente social".

Edgar Silva interrogou também "onde estão os efeitos no protocolo "Projeto Habitação Partilhada", o alegado projeto de integração social para pessoas Sem-Abrigo". "A CMF de maioria PS anunciou um investimento de 61 mil euros nesse projeto. Que é feito dessa "inovadora integração social"? Para o Funchal foram anunciados projetos para integrar as pessoas através da permanência temporária em apartamentos partilhados, tendo chegado a haver o projeto piloto de construção de habitações para alojamento definitivo. Para além daquele anúncio programático, onde está tudo isso, qual a concretização?", acrescentou, lamentando que a CMF se tenha desleixado no cumprimento dos seus deveres de intervenção social.

Já Alberto Abreu, candidato da CDU pela freguesia da Sé, Alberto Abreu, considerou que "a vida destas pessoas que estão "na rua" deve merecer uma profunda reflexão por parte dos governantes, que se limitam a lamentar a situação, mas não agem quando se trata de levar a solução para o terreno". "Falava-se que esse flagelo ia ser debelado pelos compromissos assumidos pela Câmara, mas o que se vê é que aumentou o número de Sem-Abrigo nas ruas, particularmente na freguesia da Sé, onde se concentram com maior incidência", disse.

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