O tema dos campos de golfe voltou ao debate do Orçamento Regional para 2026. Foi o deputado Carlos Teles, do PSD, que recuperou o assunto que já tinha dado que falar no dia anterior.
No Parlamento regional, Carlos Teles disse que tinha ouvido Paulo Alves, do JPP, dizer que o golfe era uma atividade “para ricos”. Teles discorda desta afirmação, sustentando que, hoje, há clubes na Madeira que já têm núcleos para os atletas praticarem golfe, e que nos campos do Santo da Serra e do Porto Santo os atletas madeirenses praticam “gratuitamente” a atividade.
Por isso, disse que a “estratégia” de o PS criticar os investimentos em campos de golfe, seguindo as pisadas do JPP, “vai dar errado”, alertou.
Depois, o deputado do PSD afirmou que o investimentos em campos de golfe são feitos com recurso a fundos europeus e que o comércio local “agradece”.
Entretanto, o deputado Basílio Santos, do JPP, interveio na discussão para dizer que “o JPP não é contra campos de golfe”, o que suscitou uma reação enérgica da sala e, mais tarde, foi aproveitado por Bruno Melim, do PSD, para acusar o partido de mudar de posição conforme lhe convém.