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As palavras da liberdade

Data de publicação
17 Abril 2024
9:00

Compilámos para si meia-dúzia de frases que sobreviveram cinquenta anos e conquistaram um lugar no imaginário coletivo dos portugueses.

Retratam o 25 de Abril de 1974 e a liberdade. Os donos das frases são personalidades tão carismáticas quanto Fernando Salgueiro Maia ou a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen.

Confira três das seis que constam na edição impressa de hoje do seu JM, todas elas acompanhadas de uma descrição.

  • Fernando Salgueiro Maia

“Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos!”

Fernando Salgueiro Maia, eterno símbolo da Revolução dos Cravos, é responsável por esta frase que proferiu na Escola Prática de Cavalaria de Santarém (EPC) na madrugada do 25 de Abril. Dirigia-se à coluna de 240 homens que rumou a Lisboa para concretizar a operação militar.

  • Sophia de Mello Breyner Andresen

“Esta é a madrugada que eu esperava. O dia inicial inteiro e limpo. Onde emergimos da noite e do silêncio. E livres habitamos a substância do tempo”.

Sophia de Mello Breyner Andresen, poeta, como a própria gostava de ter tratada, foi um dos principais rostos da resistência ao Estado Novo e ao salazarismo, tendo escrito e declamado diversos poemas. Este é um dos mais conhecidos e que celebra a data. Ficaram imortalizados na sua publicação ‘O Nome das Coisas’.

  • Joaquim Furtado

“Aqui, posto de comando do Movimento das Forças Armadas. As Forças Armadas Portuguesas apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas nas quais se devem conservar com a máxima calma. Esperamos, sinceramente, que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal”.

Joaquim Furtado foi o jornalista que, às 04h26 da madrugada de 25 de Abril de 1974, leu o primeiro comunicado aos microfones da Rádio Clube Português sobre a existência de um golpe de Estado. O décimo grupo de comandos do Movimento das Forças Armadas ocupou o Rádio Clube Português por volta das 3h da manhã.

Leia, na íntegra, na edição impressa de hoje do seu JM.

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