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Aposta em respostas sociais de grande escala para cumprir prazos do PRR

Paulo Graça

Jornalista

Data de publicação
04 Dezembro 2025
9:00
Paula Margarido garante que o Governo madeirense mantém o objetivo de concluir a maioria dos projetos do PRR até agosto de 2026, apesar da revisão das metas, apostando em respostas sociais de grande escala e no reforço do apoio domiciliário.

A secretária regional da Inclusão, Trabalho e Juventude, Paula Margarido, garantiu esta quarta-feira que o Governo Regional mantém o compromisso de concluir a maioria dos projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) até ao final de agosto de 2026, apesar da revisão em baixa das metas inicialmente previstas para o reforço das respostas sociais.

Segundo a governante, a redução das metas resultou da constatação de que várias candidaturas e obras em execução não conseguiriam estar concluídas dentro do prazo estipulado. Ainda assim, sublinhou que o Executivo madeirense acredita que “a grande maioria” dos projetos poderá ser finalizada até ao próximo verão, assegurando que “todas as ferramentas e instrumentos” já foram disponibilizados às entidades responsáveis.

Paula Margarido destacou que a estratégia do Governo passa por promover respostas de grande escala, por permitirem “maior eficiência de recursos humanos e operacionais” e por beneficiarem outras instituições através de trabalho em rede. A responsável lembrou que estas estruturas terão impacto direto no reforço das respostas sociais em toda a Região.

A secretária regional reafirmou igualmente a importância de complementar o aumento de vagas com um investimento consistente em equipas multidisciplinares de apoio domiciliário. “Quanto mais trabalharmos a autonomização dos nossos idosos, mais conseguimos adiar a necessidade de internamento”, afirmou, defendendo que muitos utentes preferem manter-se nas suas casas, com acompanhamento adequado.

Paula Margarido exemplificou com casos recentes de utentes que, graças a respostas sociais intermédias, conseguiram sair de situações de alta problemática hospitalar e regressar ao convívio familiar. “Temos de adaptar as respostas às necessidades das pessoas, e não o contrário”, frisou.

Questionada sobre os números atuais de pessoas à espera de uma vaga, a governante confirmou que os valores se mantêm semelhantes aos já divulgados, com oscilações naturais relacionadas com entradas e saídas, assegurando que o Governo continua empenhado em reduzir essa lista a partir do reforço das respostas financiadas pelo PRR e de novos projetos fora deste programa.

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