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Alberto João Jardim defende Igreja "mais interveniente no plano da ética"

JM-Madeira

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Data de publicação
09 Dezembro 2021
20:44

Alberto João Jardim defendeu hoje uma Igreja Católica mais "interveniente no plano da ética", que não se limite à "burocracia litúrgica" e não se confunda com uma qualquer Organização Não Governamental (ONG) da sociedade civil.

Ao intervir na sessão de apresentação da obra 'Dehonianos - A Força da Disponibilidade', que assinala os 75 anos da presença da congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus em Portugal, o antigo presidente do Governo Regional disse que caberá à Igreja Católica "alertar e esclarecer, sempre que o positivismo jurídico e o decorrente absolutismo do Estado, derivados e dependentes um do outro se colocarem à margem do direito natural e da moral, num desconhecimento, doloso ou não, das leis naturais e da objetividade das coisas".

"Não basta professar ideias largas e generosas. Há que apontar sempre às comunidades, os deveres de justiça e de caridade, a obrigação de cada um contribuir para o bem comum, assim se empenhando no desenvolvimento das instituições, tanto públicas, como privadas, que visam melhorar as condições da vida humana", defendeu.

Alberto João jardim, para quem a mensagem do padre Leão Dehon é atual, enalteceu o contributo da congregação "no reforço da construção da Madeira pela Igreja Católica nomeadamente nos planos da solidariedade social, da educação, da cultura, das artes, da saúde", entre outros.

"Logo que chegaram, é vê-los em funções paroquiais, onde, nos dias de hoje, não sendo eles igreja burocrática, são cada vez mais necessários", sublinhou acerca da ação prática dos dehonianos.

Iolanda Chaves

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