MADEIRA Meteorologia

Alberto João Jardim defende congresso extraordinário do PSD/Madeira “já”

Data de publicação
07 Fevereiro 2024
17:38

O ex-presidente do Governo da Madeira Alberto João Jardim defendeu hoje que a estrutura regional do PSD deve convocar “já, com caráter extraordinário”, um congresso do partido face à iminência de eleições após a renúncia de Miguel Albuquerque da presidência do executivo.

“Congresso PSD/Madeira deve ser convocado já, com caráter extraordinário”, escreveu o histórico dirigente madeirense, na rede social X (antigo Twitter), destacando que “é necessário andar depressa face [à] iminência de eleições”.

Na sua mensagem, Alberto João Jardim defendeu ainda que o partido precisa de “assentar, terminado o ciclo político do grupo ‘renovação’” e de “eliminar os divisionismos e os estragos que o dito grupo produziu”.

A exoneração de Miguel Albuquerque como presidente do Governo da Madeira, de coligação PSD/CDS-PP, foi publicada em Diário da República na segunda-feira, após ter sido constituído arguido no âmbito de um processo que investiga suspeitas de corrupção.

Após ter entregue o pedido de demissão ao representante da República, na segunda-feira, Miguel Albuquerque afirmou que vai manter-se como presidente do PSD/Madeira até à realização de um novo congresso, ainda sem data marcada, mas que não vai ocupar o lugar de deputado na Assembleia Legislativa Regional.

Na sequência da investigação a Albuquerque, Jardim tinha defendido, em 29 de janeiro, num espaço de comentário na RTP-Madeira, a realização de eleições antecipadas, considerando que “o PSD não pode dar qualquer imagem de ter receio do voto popular”.

Posteriormente, em 02 de fevereiro, o histórico dirigente social-democrata, que liderou o executivo madeirense e a estrutura regional do PSD entre 1978 e 2015, reafirmou a defesa de eleições antecipadas no arquipélago e afirmou então que não falaria mais sobre a crise política que assola a região.

Em 24 de janeiro, a Polícia Judiciária realizou cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias sobretudo na Madeira, mas também nos Açores e em várias zonas do continente, no âmbito de um processo que investiga suspeitas de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poderes e tráfico de influência.

Miguel Albuquerque foi constituído arguido e foram detidos o então presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD), que renunciou entretanto ao cargo, o líder do grupo de construção AFA, Avelino Farinha, e o principal acionista do grupo ligado à construção civil Socicorreia, Custódio Correia.

A Madeira realizou eleições para a Assembleia Legislativa Regional em 24 de setembro, pelo que uma eventual dissolução pelo Presidente da República só poderá ocorrer depois de 24 de março, segundo a lei, que impede os parlamentos de serem dissolvidos durante seis meses após eleições.

OPINIÃO EM DESTAQUE
Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira
18/12/2025 08:00

Há uma dor estranha, quase impossível de explicar, que nasce quando alguém que amamos continua aqui... mas, aos poucos, deixa de estar. Não há funerais,...

Ver todos os artigos

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Concorda com a entrega do Prémio Nobel da Paz a Maria Corina Machado?

Enviar Resultados
RJM PODCASTS

Mais Lidas

Últimas