Na sessão solene do 25 de Novembro na Assembleia Legislativa da Madeira, coube a Gonçalo Maia Camelo, da Iniciativa Liberal, a primeira intervenção. O deputado liberal lembrou que a data foi “o momento em que Portugal escolheu definitivamente a liberdade” e que “rejeitou o autoritarismo e pensamento único, seja de esquerda ou de direita”.
“Houve um tempo em que discutir era perigoso”, disse Gonçalo Maia Camelo, alertando que alguns dos perigos à democracia continuam atuais.
“Os portugueses exigem mais, os madeirenses exigem mais”, sublinhou, vincando que “ser livre” é conseguir pagar uma casa, criar família, “ter futuro na própria terra sem ser obrigado a sair”, e também “encontrar no Estado um aliado da economia e das pessoas”.
Para o deputado único da IL, “a democracia falha” quando deixa de responder a estas questões, e “é nestas falhas que o populismo cresce”.