MADEIRA Meteorologia

ADN propõe ajustes nas taxas de IVA para “proteger a economia e dar poder de compra”

Data de publicação
22 Abril 2025
11:51

João Abreu, cabeça de lista do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) Madeira, criticou esta terça-feira as recentes alterações nas regras fiscais, alegando que “aquelas favorecem apenas uma pequena parcela da população, criando desigualdade entre os contribuintes”.

O candidato destacou que a taxa máxima do IVA em Portugal é de 23% e na Madeira de 22%. “Dado que o IVA é a principal fonte de receita do Estado, totalizou 26,3 mil milhões de euros em 2024”, João Abreu defende uma redução de 2% a 3% na taxa do IVA.

Segundo refere nota de imprensa do partido, o candidato acredita que “essa redução estimularia a economia e melhoraria o poder de compra dos portugueses, sem causar grandes impactos negativos para o Estado e aumentaria o poder de compra dos consumidores e estimularia a economia, sem comprometer significativamente a receita do Estado.”

Neste seguimento, as propostas do ADN assentam na isenção de Produtos Básicos de Sobrevivência (pão, leite, carne, peixe, cereais) e determinados produtos farmacêuticos da tributação do IVA, sendo também importante que “não haja abusos por parte dos vendedores”, com imposição de Preço de Venda ao Público (PVP) atualizando o mesmo anualmente.

João Abreu justifica a proposta indicando que “não faz sentido isentar atividades culturais e algumas operações financeiras e de seguros, mas continuar a aplicar uma taxa, ainda que reduzida de 6%, a produtos tão essenciais.”

Outra das propostas dadas pelo candidato do ADN passa por “simplificar a burocracia do artigo 6.º do Código do IVA para facilitar o cumprimento das obrigações fiscais”. “Isso inclui digitalizar processos e declarações para agilizar o processo, harmonizar as regras de localização dos serviços entre os Estados Membros da UE para evitar conflitos e simplificar a aplicação do IVA”, acrescenta.

Também envolve “rever as exceções dos números 7 a 11 do artigo 6.º para torná-las mais claras aos contribuintes, oferecer programas de formação e suporte técnico para empresas, e investir na automatização das verificações de conformidade das operações, reduzindo o tempo e esforço necessários para garantir que as transações estejam em conformidade com o IVA.”

João Abreu expõe ainda que a atual guerra comercial “obriga o governo português a proteger a sua economia nacional face aos efeitos das importações”, sendo que para tal “é crucial tomar a iniciativa de reduzir as taxas de IVA, como acima referido, para minimizar os impactos negativos e garantir a competitividade das empresas portuguesas.”

O ADN conclui que “a redução da taxa máxima de IVA, a isenção de produtos essenciais e a simplificação do artigo 6.º do Código do IVA têm como objetivo tornar o processo mais eficiente e menos oneroso para famílias e empresas, facilitando o cumprimento das obrigações fiscais”. “Essas medidas são essenciais para melhorar o poder de compra dos portugueses e proteger a economia nacional e regional, promovendo a justiça social e a estabilidade económica”, remata.

OPINIÃO EM DESTAQUE
Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira
18/12/2025 08:00

Há uma dor estranha, quase impossível de explicar, que nasce quando alguém que amamos continua aqui... mas, aos poucos, deixa de estar. Não há funerais,...

Ver todos os artigos

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Qual o valor que gastou ou tenciona gastar em prendas este Natal?

Enviar Resultados
RJM PODCASTS

Mais Lidas

Últimas