O ADN – Madeira, em comunicado, defende que os critérios de seleção para os candidatos a deputados, em especial o cabeça de lista, que concorra a qualquer tipo de eleições, “deveria ser melhor escrutinado pelos partidos políticos, assim como a obrigatoriedade nos processos de candidatura perante os tribunais, de uma declaração médica que comprove da saúde mental do candidato e exigido um registo criminal limpo, pois só desta forma poderemos evitar alguns incidentes que têm marcado a vida política em Portugal continental e respetivas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira”.
O ADN considera “importante credibilizar a política perante o comum cidadão e isso não é possível quando temos casos de candidatos eleitos pelo povo, que apesar de tudo parecer normal e credível neles em termos de comportamentos e suas situações económico-sociais, alguns até são considerados ‘altos quadros’ na sociedade, mas mais tarde vêm-se a verificar que afinal sempre possuíram elevadas dívidas, inclusive ao próprio Estado, com penhoras e execuções fiscais, actos de fraude, violência doméstica, etc ... e outros que até já tinham tendências pedófilas antes de serem eleitos ou até mesmo sofriam de cleptomania como se assistiu recentemente”.
O partido acredita, ainda, que “o combate à corrupção, compadrio e tráfico de influências, nunca poderá ser executado pelas mesmas pessoas que sempre prevaricaram ao longo da sua vida privada e acabam sendo eleitas para posições de governação política, daí que seja importante maior transparência e rigor sobre quem são os candidatos que vão a votos, pois já é suficientemente mau existirem deputados que mal sabem ler, usar um computador ou até mesmo fazer simples cálculos matemáticos, pior ainda é serem pessoas que têm cadastro criminal ou outras tendências duvidosas, pois corremos o sério risco de virem a ser eleitos para nos governar e assim conseguirem beneficiar da injusta e vergonhosa imunidade parlamentar que os protege de responderem perante a justiça até que os seus processos judiciais e dívidas prescrevam”.