O ADN-Madeira quer "combater o lóbi LBGT nas escolas".
"O ADN Madeira recusa baixar os braços contra os abusos de um lóbi que se apoderou de uma causa justa e universal, nomeadamente, a luta contra a discriminação com base em orientações sexuais, para nos impor um programa extremista e radical orientado à destruição dos alicerces da nossa sociedade, que corrompe os valores da vida, da família, instiga ao ódio e à separação entre o homem e a mulher e tenta subverter a biologia, sob a capa de uma ideologia da identidade do género". Consideração do partido plasmada num comunicado enviado, esta tarde, à redação.
Notando que está perto o início do ano letivo, o partido quer combater a "doutrinação LGBTQIA+ que tem sido imposta às nossas crianças a nível nacional, mas que tem sido aceite de forma passiva pelo Governo Regional". Nesse sentido, lança um repto a Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira.
"Desafiamos o Dr. Miguel Albuquerque a ter coragem de assumir a nossa autonomia e os nossos valores e proibir o uso do guia que o Governo da República irá enviar a todas as escolas Madeira e do Porto Santo, no qual é abordado, entre outras situações, a orientação sobre o nome autoatribuído de estudantes transgénero, algo que recusamos liminarmente", nota.
"Não existem crianças LGBTQIA+, isso é uma construção social de um lóbi do qual elas têm de ser defendidas e que tenta destruir os alicerces da nossa sociedade, corromper os valores da vida, da família, instiga ao ódio e à separação entre as pessoas, sob a capa da ideologia de género. As crianças não podem continuar a ser expostas a uma ideologia extremista que promove e convence-as a fazerem alterações ou mutilações genitais irreversíveis ao corpo e sexo biológico", sustenta.
O partido considera que os apoiantes desta ideologia "têm usado as crianças como cobaias de uma programação ideológica", a fim de conseguirem impor algumas medidas educativas, como ser obrigatório que as escolas permitam às crianças ou adolescentes puderem escolher a casa de banho e o balneário de acordo com um género inventado e com o qual se identificam e não de acordo com o seu sexo biológico. "Tal com é defendido no guia que o Governo da República quer impor às escolas a fim de doutrinar as nossas crianças", recorda.
"Não aceitamos a imposição da ideologia de género nas escolas, porque não consentimos que as crianças sofram danos psicológicos/físicos graves e permanentes ou que fiquem à mercê de predadores sexuais ou que se tente normalizar uma ideologia demente, para que os adeptos dessa ideologia, que estão a ser auxiliados com milhões de euros oriundos dos nossos impostos, consigam concretizar os seus objetivos criminosos", sustenta.