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“A Madeira tem o melhor rácio de psicólogos por aluno do País”, diz Cláudia Perestrelo

Data de publicação
28 Maio 2025
11:26

Na ordem de trabalhos na Assembleia legislativa da Madeira, seguiu-se a continuação da apreciação na generalidade do projeto de resolução, da autoria do PS, intitulado ‘Recomenda ao Governo Regional a criação de programa regional de promoção da saúde mental nas escolas da RAM, após apreciação pela 6.ª Comissão Especializada.

No palanque, Cláudia Perestrelo, do PSD, realçou que o principal mecanismo de promoção de saúde mental começa nas escolas, pelo seu contexto privilegiados para serem implementados programas de prevenção e evidenciou os resultados na Região.

“A Madeira tem o melhor rácio de psicólogos por aluno do país. Na Madeira, de acordo com o relatório nacional de educação, há um psicólogo para cerca de 480 alunos. A nível nacional, o rácio é de 1 para 744. Ora, a recomendação da Ordem dos psicólogos é que o rácio de atribuição do número de alunos por psicólogo varie entre os 500 e 700 alunos por psicólogo “, disse, sublinhando que a Madeira cumpre esse rácio.

Nesse sentido, e dirigindo-se à bancada socialista, salienta que mais um programa “não acrescenta nada de positivo às crianças nem aos profissionais” que se dedicam a eles. “O sistema educativo tem dado provas que é capaz de cuidar da segurança das crianças”, reforçou, entendo que o que tem de continuar a ser feito é apostar em estratégias de promoção de ambientes saudáveis nas escolas e respeitar o trabalho e autonomia das escolas.

Paulo Alves, do JPP, diz que o rácio atual “é insuficiente”, entendo que não se deve fazer comparação com o rácio nacional, porque “são realidades diferentes”. Mais entende que a Madeira poderia ter mais psicólogos para dar mais resposta. Alertou ainda para a falta de auxiliares em algumas escolas da Região.

“Chega de querer resolver todos os problemas da sociedade com mais burocracia, mais especialistas e mais estruturas artificiais”, advogou, por seu turno, Manuela Gonçalves, do Chega, defendendo que a educação emocional “resolve-se em casa, com regras, autoridade, disciplina e acompanhamento dos pais”. A deputada entende que o caminho que “insistem” em seguir, com a escola a assumir funções que não lhe pertence, está a criar “uma geração dependente do sistema, incapaz de resolver problemas sem intervenção interna”.

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