O que fizemos está à vista.
E, todos juntos, fizemos muito. Em seis anos, após a privatização do JM, foi possível construir um projeto coerente, consistente e credível. Foi possível erguer um título que vinha de uma transição difícil. Foi possível elevar uma marca. Foi possível garantir um Jornal alternativo. Foi possível.
Para isso concorreram vários fatores. O esforço que se reconhece a todos os profissionais da casa, os que já cá estavam e os que vieram depois. Os que entraram e os que saíram. Todos fizeram a sua parte.
Neste processo, foi determinante a relação com os Leitores. Sente-se essa ligação quando elogiam e quando criticam também. Quando dão sugestões e quando apontam erros. É uma cumplicidade motivadora.
Também importantes foram as entidades com quem a Empresa Jornalística da Madeira estabeleceu parcerias. Empresas e outras instituições entenderam a relevância de comunicar neste meio e ajudaram a fazer crescer o JM.
O que fazemos também é conhecido.
São várias as frentes em que o Jornal se envolveu nestes anos.
Continuamos focados na informação, na notícia que não escolhe dia nem hora, mas alargamos o leque. Vamos às reportagens, fazemos as entrevistas que se impõem, publicamos opiniões e crónicas. Procuramos acompanhar tudo o que é importante para o leitor.
Quando, há seis anos, assumimos o compromisso de dar a volta ao Jornal, sabíamos o que queríamos, só não sabíamos quanto tempo precisávamos. Mas o tempo foi favorável e, bem antes das nossas melhores estimativas, já o JM era uma marca com espaço próprio. Mais do que isso, o JM construiu a sua própria identidade. O JM é como é, não como outros queriam que fosse e muito menos o que outros pensavam que ia ser.
O JM é hoje um Jornal credível, com uma linha editorial que foge do sensacionalismo e da denúncia fácil. Que se afasta de entusiasmos pueris e de aproveitamentos alheios. Um Jornal que procura o bom senso, o rigor, o interesse público.
O que queremos fazer é crescer ainda mais.
O que queremos fazer é tornar o JM cada vez mais indispensável na vida dos madeirenses. E isso faz-se com uma ligação forte aos Leitores e a todos os parceiros.
Brevemente, o novo site vai trazer importantes sinais com novas rubricas que apelam a uma maior interação com os cidadãos e as instituições.
Vamos valorizar a memória coletiva como instrumento de participação cívica.
Vamos aprofundar temas quentes e tirar teimas quando as dúvidas o justificarem.
Vamos redescobrir pessoas e lugares.
Valorizar as entrevistas oportunas.
Vamos manter a aposta nos eventos e nos produtos especiais.
Continuar a revista Improvável, com as habituais dicas, curiosidades, descobertas e conversas improváveis.
Insistir no JM Domingo como produto de fim de semana para toda a família.
Acreditar em iniciativas como Jornadas Madeira ou na descoberta de novos talentos.
Surpreender no online e na rádio.
São tantas as propostas que nos fazem sentir que este caminho vai dar frutos.
E o estudo da marca, que acaba de nos ser entregue, tem excelentes indicadores que vamos saber interpretar.
Para já, fica claro um importante sinal: no plano editorial, a caminhada que iniciámos em 2017 tem sido sempre a subir. Sabemos que há mais caminho, mas estamos cada vez mais perto de completar a viragem que nos propusemos.
E sabemos que a verdade não tem preço, mas a edição de um Jornal tem preços e são cada vez mais elevados.
A informação constitui um bem essencial. E os bens essenciais pagam-se.
Hoje falamos de nós. Um dia não são dias.