E os nossos adversários já mostraram tê-lo percebido!...
Como em qualquer organização partidária, a mudança de Líder e de Dirigentes não foi fácil, nomeadamente entre 2015 e 2017, causando perturbação, normal em todas as circunstâncias semelhantes.
Mais a mais que, no PSD madeirense, a liderança cessante fora de quarenta anos e haviam-se apresentando nada mais, nada menos, do que cinco candidatos à substituição.
O referido período de transição/adaptação foi ultrapassado, hoje o PSD/Madeira é um Partido unido quanto ao essencial: Democracia, Autonomia, Primado da Pessoa Humana, modelo social-democrata de Desenvolvimento Integral, Liberdades Fundamentais, Estado de Direito, Estado Social, opção europeia, NATO e respeito pelo Direito Internacional.
Unidade no essencial que constitui pilar decisivo para enfrentar as eleições regionais.
Agora, o importante é o PSD/Madeira não cair na mesma asneira de se dividir por causa do legítimo entendimento de cada um quanto ao PSD/nacional.
Não deve interferir no que importante para nós.
E é bom recordar que o PSD/Madeira não está obrigado ao PSD nacional por quaisquer laços fundacionais.
A relação que existe é contratual. A Frente Centrista da Madeira extinguiu-se para integrar o PSD/nacional, com estatuto autónomo. Em que o então acordado se resume: o apoio do PSD/Madeira ao PSD/nacional nas questões nacionais e internacionais; em questões madeirenses decide o PSD/Madeira.
Aliás, hoje não há qualquer dúvida. A força mobilizadora do PSD/Madeira junto do Povo Madeirense, assentou principalmente na reivindicação firme de uma Autonomia Política evolutiva, face ao centralismo integracionista quer dos socialistas e das organizações comunistas, quer da extrema-direita. A qual esta, albergada agora no "chega", liberta o CDS para poder ser legitimada uma coligação connosco.
Ora, o Partido Social Democrata da Madeira ser o Partido da Autonomia, nada tem a ver com a multiplicidade de eleições que se sucedem desbragadamente neste País.
É UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIO.
Por isso, e para já, não podemos recuar face ao que o Parlamento da Madeira, em 2013, definiu como sendo o modelo de Autonomia Política pretendido. Razão porque os Deputados sociais-democratas pela Madeira à Assembleia da República não podem votar as propostas medíocres e redutoras que o PSD nacional apresentou em matéria de Autonomias insulares.
Seria um recuo que o Povo Madeirense tem toda a Legitimidade e Razão para reprovar.
Por outro lado, as propostas de revisão constitucional que estão na Assembleia da República, qualquer delas NÃO REPRESENTA uma necessária Reforma do Estado.
É o Partido Socialista, com o apoio de todos os políticos situacionistas e reacionários, a querer adiar para mais de cinco anos a indispensável Reforma do Estado.
Se o PSD nacional, indispensável para os dois terços de votos necessários à aprovação desta pseudo "revisão", quiser fazer o frete aos socialistas, seguindo uma orientação "soprada" por forças ocultas que não são difíceis de destrinçar, jamais os Deputados sociais-democratas pela Madeira deverão se envolver em semelhante lesa-Pátria e assim comprometer e dividir o PSD/Madeira.
Vamos ao trabalho, sempre empenhadamente. As eleições só estão ganhas apenas depois de os votos contados. Não se fiar, nem no descalabro do PS nacional, nem no facto visível, palpável e incontestável de este PS, na Região, ser o pior de sempre, caricatura de qualquer alternativa.
É preciso recordar ao soberano Povo Madeirense que o dispersar de votos só favorece os socialistas, por isso é que o "chega" é uma criatura deles.
Dispersar os votos nada tem a ver com o momento decisivo para nós todos que são umas eleições REGIONAIS. Servirá apenas para alimentar umas vaidades pessoais tontas e uma miserabilidade de atitudes burguesas.
Mas o PSD/Madeira tem de primar pela QUALIDADE de escolhas que não dividam.
E neste meu toque de clarim para a batalha eleitoral, apesar de crítico que venho sendo às "jotas" partidárias nos últimos decénios, também é justo hoje testemunhar o agrado com que sigo a actual Juventude Social Democrata da Madeira, voltada às CAUSAS.
Nem sabem o que isso, para os menos novos, nos ajuda e entusiasma a lutar pela vitória!