Nos dias de hoje é a inovação e a tecnologia que definem o ritmo do desenvolvimento económico e nesse sentido a Madeira não pode ficar estagnada. Investir na presença institucional e empresarial na Web Summit — um dos maiores e mais relevantes eventos tecnológicos do mundo — não é um gasto: é uma decisão estratégica com impacto direto no futuro económico da Região.
Com mais de 70 mil participantes, milhares de startups, investidores e decisores políticos, a Web Summit é um ponto de encontro onde diversas economias, empresas e ecossistemas disputam atenção e investimento. E é aqui que temos que promover o diferencial que a Madeira oferece em relação a outras regiões e países. A estabilidade económica, a concentração de nómadas digitais, a carga tributária atrativa, a excelente qualidade de vida que a Madeira proporciona e principalmente a sustentabilidade. As tecnológicas procura regiões onde o fornecimento de eletricidade não é um problema, onde a consistência e a facilitação das comunicações é um dado adquirido; o setor da inovação e tecnologia precisa destes parâmetros como de agua para viver, e estas infraestruturas cruciais existem na Madeira. O investimento no cabo submarino de fibra ótica assim como todo o investimento feito em sustentabilidade energética é um trunfo que as empresas tecnológicas procuram incessantemente.
A presença na Web Summit permite igualmente que as empresas regionais possam emergir num mundo de tendências e inovação em constante mudança, e que por esse meio possam criar pontes, parcerias, investimento e internacionalizar os seus produtos e serviços.
Há contudo uma ambição maior e um passo a tomar: trazer uma mini Web Summit para a Madeira. O impacto internacional que um evento como a Web Summit tem, a projeção mediática que traria a Madeira como destino de investimento é uma estratégia a desenvolver. É prioritário que o investimento venha para a Madeira, e com ele chega mais emprego, mais infraestrutura e mais desenvolvimento para a nossa ilha.