Pelo Santa Cruz em Flor e por outros cartazes que compõem o nosso programa cultural e recreativo, podemos dizer, sem margem para dúvidas e sem falsas modéstias, que Santa Cruz floresceu. Isto no sentido literal de florir, mas também no sentido figurado da palavra que aponta para prosperar, distinguir-se, tornar-se notável.

Na verdade, este movimento de florescer tem ainda a particularidade relevante de não ter paralelo na história recente deste concelho. Por muito que se vá buscar à memória coletiva, não encontramos uma dinâmica nem de longe semelhante à atual, com Santa Cruz a marcar o calendário de eventos regionais, com iniciativas próprias que finalmente correspondem à importância demográfica deste concelho, à sua localização estratégica face à capital, à sua relevância enquanto principal porta de entrada na Madeira e à circunstância de ser o segundo maior concelho e o segundo polo turístico da Região.

Podemos dizer que Santa Cruz tem hoje eventos e iniciativas que a diferenciam e afirmam no panorama regional, não se limitando a uma simples reedição de eventos já consagrados em outras cidades, mas sim num esforço de acrescentar valor e inovação.

Exemplo pleno desta realidade é este Santa Cruz em Flor que se desenvolve em três eixos fundamentais, que passam não apenas pelas artes decorativas, com os diversos cenários floridos, mas também por um movimento cultural que inclui instalações artísticas que acrescentam valor e novas leituras à tradição e à inovação.

Temos também feito por coordenar esta faceta da arte em espaço público com a programação cultural da Casa da Cultura, onde fazemos sempre por coincidir uma exposição temática. Este ano, incluímos ainda uma programação cultural com música e animação de rua aos fins de semana.

E toda esta programação culmina com a nossa própria versão de um cortejo da flor, com automóveis clássicos e figurantes.

Creio, por tudo o que atrás ficou mencionado, que estamos no caminho certo e que já conseguimos impor a nossa marca neste e noutros eventos, como foi a recente Feira do Livro.

Santa Cruz é hoje não apenas um lugar de passagem, mas um ponto de paragem obrigatório, com uma oferta diferenciada e de qualidade.

Termino, por isso, com um convite a que nos visitem e desfrutem.

Aos santacruzenses, digo que podemos estar orgulhosos da nossa terra e das nossas conquistas. Continuaremos a florescer.