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Artigo de Opinião

11/02/2021 08:05

Ouvir a ministra da saúde dizer que governar é um ato regulador, mas acima de tudo um pacto de confiança com o povo é no mínimo um ato de insensatez, especialmente no que toca a questões de saúde pública, como podemos verificar na escalada dos números de infetados resultado da falta de medidas nos meses anteriores à quadra natalícia e durante a mesma.

No entanto parece que a culpa disto tudo é da educação. A teimosia do primeiro-ministro em tomar medidas de redução dos fluxos populacionais, designadamente no que concerne às escolas, argumentando que eram os locais mais seguros do país. Perante isto, mais uma vez, fomos constatando a inexistência do ministro da educação.

Quando forçado ao fecho das escolas depressa o "inexistente" se armou em capataz e brandiu o chicote para colocar na ordem os culpados do mau funcionamento do estado, proibindo todo e qualquer tipo de ensino, incluindo o online, para logo ser desmentido pelo "Costa". Afinal que vergonha é esta? Afinal quem é o grande líder?

Mas o encerramento das escolas e as férias forçadas deveram-se à contenção da pandemia. Nada mais errado! Deveu-se sim à falta de palavra do primeiro-ministro, que durante o primeiro confinamento afirmara que em setembro de 2020 estariam nas escolas 850 mil computadores para fazer face às necessidades de uma segunda vaga. Em janeiro de 2021 ainda nem 100 mil computadores chegaram. Mais uma vez, as escolas se veem a braços com a falta de meios - daí a consequente paragem forçada.

Pela RAM a transição digital é efetiva e decorre a bom ritmo, permitindo ao governo tomar medidas que apoiam as famílias e a economia. A manutenção dos alunos mais novos na escola, permite melhores aprendizagens e permite aos pais, mesmo que em teletrabalho, continuarem a trabalhar. No entanto vemos os deputados socialistas da ALR, vociferarem, apontado os erros da governação socialista no continente ao governo regional. Tenham vergonha e não queiram transportar para a Madeira o desgoverno do continente.

Para os lados de Santa Cruz, o partido dos "manos de Gaula" já começou a preparar as autárquicas com histórias para crianças. A sua posição sobre as medidas tomadas para a educação, quer no primeiro confinamento, quer na atualidade, recorda-me o conto "O velho, o rapaz e o burro". No primeiro confinamento, fechar as escolas foi uma desgraça pois as crianças ficavam desprotegidas, agora, é necessário fechar as escolas à força toda. Não tarda iremos ser brindados com as histórias "Calimero": teríamos governado a Câmara, mas não nos deixaram.

Tinha a esperança de que a pandemia nos desse uma consciência coletiva que permitisse superá-la e nos desse o engenho para prosperar, mas…

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