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Artigo de Opinião

28/02/2022 08:00

Na altura e em particular no que se refere às questões sociais, a agora oposição, mas, então, poder autárquico, tudo disse e tudo fez para diabolizar Pedro Calado e o projecto do Funchal Sempre à Frente, chegando, inclusivamente, a distribuir panfletos afirmando que iriamos acabar com os apoios sociais, fazendo deles a defesa intransigente das causas sociais como se não fosse o PSD, ao longo destes 46 anos de Autonomia, o partido que sempre apoiou socialmente a população da Região, particularmente quem mais necessita.

Mas é que disseram mesmo de tudo. Que iriamos acabar com o apoio municipal aos manuais escolares. Que iriamos acabar com apoio à aquisição de medicamentos aos mais velhos, quase como se fossemos insensíveis às necessidades sociais. Que iriamos acabar com os apoios ao arrendamento. Enfim, que iriamos acabar com tudo, pouco faltando para dizerem que iriamos acabar com a cidade (se calhar até o disseram!!!) e é curioso que são estas mesmas pessoas que continuam sem perceber que perderam as eleições porque assim o quis a população do Funchal.

Como se tem verificado, nada do apocalipse social que diziam que iriamos fazer aconteceu nem sequer poderia assim acontecer. O que se verificou foi precisamente o contrário. Um reforço dos apoios sociais. Basta ver o Orçamento Municipal para este ano em que o cariz social marca fortemente o documento. São quase seis milhões de euros para a área social, muito mais do que em 2021, sendo de destacar que são mais 20% para a aquisição de manuais escolares e mais 30% para as bolsas de apoio a estudantes a frequentar o Ensino Superior e mais 34% para outros apoios, como são o caso dos apoios para o arrendamento, medicamentos, natalidade e ainda as teleconsultas em medicina familiar e veterinária, projectos novos, a lançar ao longo deste mandato.

Mas se não bastassem estes factos como prova dos nove, note-se que foram Pedro Calado e a equipa do Funchal Sempre à Frente, mal chegaram à autarquia, o que, relembro, só aconteceu no final de outubro, que tiveram que despachar um ror de processo de apoios sociais que estavam há meses por despachar pelo anterior executivo, os tais que se julgavam e diziam-se ser justos e donos dos apoios sociais.

Como sempre disse o Presidente da Câmara Municipal do Funchal, os apoios sociais estão não só a ser mantidos como também reforçados para quem tem baixos rendimentos, ainda que, não o esqueçamos, estamos apenas no início do mandato e haja ainda por muito para fazer, mas tudo leva o seu tempo que Roma e Pavia não se fizeram num só dia.

Para terminar e por ser revelador de uma nova atitude na governação do Funchal, em que se dá a primazia ao agir e não ao prometer, a enfrentar os problemas procurando soluções, em vez de protelar e assobiar para o lado, ignorando a realidade, quero destacar o projecto, com um empenho muito pessoal de Pedro Calado, na procura de acções concretas para ajudar os sem-abrigo da nossa cidade.

Está, obviamente, no princípio, faltando ainda muito caminho para andar, mas como dizem os chineses, o primeiro passo começa uma jornada de mil milhas, a que acrescento que cada caso de sucesso, cada pessoa que se conseguir tirar da rua será uma vitória de todos nós, dos que acreditamos que as pessoas merecem sempre uma segunda oportunidade.

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